29/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC6d - A comunicação em diferentes narrativas e contextos |
25493 - NARRATIVAS DOS USUÁRIOS SOBRE A COMUNICAÇÃO ENTRE A UNIDADE BÁSICA DE APOIO A SAÚDE DA FAMÍLIA NA COMUNIDADE SERVILUZ E A POPULAÇÃO LOCAL MÔNICA CORDEIRO XIMENES DE OLIVEIRA - CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS, AMANDA TRENTINI RIBEIRO - CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS, FLÁVIA MARIA DOS SANTOS CEPP MOURA - CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS, KAMILY EMANUELE PARENTE ARAGÃO - CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS, VITÓRIA DOS SANTOS MORAIS - CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS, LETÍCIA SOARES DA SILVA - CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS, NAGILA ARRUDA REIS - CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS, FRANCISCA NEILA SILVA NASCIMENTO - CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS, LORAYNE EMILLY MATOS DE SOUSA - CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS, RAYANE NUNES PATRÍCIO GOMES - CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS
Apresentação/Introdução No Sistema Único de Saúde a comunicação entre os trabalhadores e a comunidade é primordial para as estratégias de promoção da saúde e prevenção de doenças. A Rede de Atenção à Saúde é o conjunto de serviços e equipamentos de saúde responsável pela oferta de serviços, como estes se relacionam e, sobretudo, assegura a ampliação da comunicação entre os serviços com vistas na integralidade da atenção.
Objetivos Compreender as narrativas dos usuários sobre a comunicação entre a Unidade Básica de Apoio a Saúde da Família na Comunidade Serviluz e a população local.
Metodologia Trata-se de uma pesquisa de campo de natureza qualitativa realizada na Unidade Básica de Apoio a Saúde da Família Célio Girão na Comunidade ServiLuz em Fortaleza, no período de agosto de 2016 a julho de 2017. Como instrumento de coleta dos dados fizemos uso de entrevistas com 10 usuários, escolhidos de maneira aleatória, que moravam na comunidade. A interpretação das informações seguiu a análise de narrativa. O estudo foi elaborado de acordo com a Resolução 466/12 e após esclarecimentos sobre a pesquisa, os(as) participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O estudo teve a aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa número: 56279216.6.0000.5049.
Resultados Para os entrevistados há uma escassez na comunicação dos profissionais com os mesmos e que esse dialogo não envolve só a capacidade de ser claro, mas também a capacidade de escutar o outro de forma acolhedora: “Ele só ia pra atender, fazia o que tinha que fazer e pronto, não me informava nada” (U.4). "[...] nunca tive um agente batendo na minha porta, informando sobre vacinação ou outras coisas (U.3). Sobre a visita domiciliar, a maioria dos entrevistados relataram que: “Ia de vez em quando um enfermeiro, outra vez foi uma doutora Ana Maria visitar meu companheiro, que colocou pino na perna, ela viu que ele precisava só de curativos e disse que não precisava dela, só de enfermeiro” (U.9).
Conclusões/Considerações Compreendemos que há uma necessidade de capacitação da equipe com relação à comunicação. Para o usuário, é fundamental para o processo de avaliação do acesso aos serviços de saúde. Apesar da importância dos Agentes Comunitários de Saúde, nas informações, ainda está muito distante da necessidade da população local. Para os usuários as visitas domiciliares precisam melhorar na questão da efetividade.
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