Comunicações Orais Curtas

29/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC6d - A comunicação em diferentes narrativas e contextos

23871 - RACIONALIDADE MÉDICA E RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE: UMA ANÁLISE DA COMUNICAÇÃO NA PRÁTICA HOMEOPÁTICA
DENISE ESPIÚCA MONTEIRO - INSTITUTO HAHNEMANNIANO DO BRASIL, ADRIANA CAVALCANTI AGUIAR - INSTITUTO DE MEDICINA SOCIAL/UERJ


Apresentação/Introdução
Investigamos a relação médico-paciente à luz da literatura da Comunicação e Saúde, na prática Homeopatia, cuja racionalidade prevê uma escuta do sujeito voltada a compreensão de seu modo singular de viver (e sofrer) baliza sua semiótica, indispensável à diagnose e terapêutica, conferindo características à prática médica, que contribuem para a integralidade do cuidado.


Objetivos
Caracterizar a comunicação médico-paciente que informa a prática homeopática; descrever a aplicação de seus fundamentos na prática clínica e problematizar sua potencial contribuição para a construção da atenção integral e garantia do direito à saúde.


Metodologia
Foram gravadas oito consultas de primeira vez realizadas num ambulatório-escola por médicos experientes, que geraram 227 minutos de interlocuções. Após transcrição os tempos de falas, cronometrados, para a identificação das tomadas de turnos, controle de tópicos e pausas significativas, intencionando caracterizar a dinâmica das interações. Subsequentemente após leitura flutuante, foram submetidas à Análise de Conteúdo, possibilitando produzir inferências do conteúdo da comunicação, partindo da análise temática para averiguação de como os fundamentos da racionalidade homeopática se expressam (e diferenciam) na relação médico-paciente no cenário das práticas de saúde da contemporaneidade.



Resultados
A tomada de turnos se organizou de forma colaborativa, simétrica, evidenciando esforço de escuta “implicada”. O controle de tópicos, com ênfase na proposta convite-aceitação empregando perguntas abertas, linguagem coloquial e evitando interrupções às narrativas espontâneas dos pacientes estimulou o relato livre, denotando polidez e capacidade empática em atitudes facilitadoras do compartilhamento de sentimentos e dos sentidos da doença para o paciente. Foram observadas situações de medicalização e questionamentos sobre o papel do médico, com críticas aos modelo biomédico e homeopático; quanto a este na falta do exame clínico nas consultas e dificuldades na compreensão da terapêutica.


Conclusões/Considerações
O campo da Comunicação aporta elementos úteis à construção do modelo de atenção integral à saúde preconizado no SUS, ​É possível avançar na sistematização das práticas comunicacionais utilizando suas ferramentas, em benefício da qualidade da atenção, equidade e humanização​. A Homeopatia coloca-se como alternativa para uma escuta implicada, pelos médicos.

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