26/07/2018 - 13:10 - 14:40 CO6b - Comunicação na formação, gestão e trabalho em saúde |
28186 - MUITA COISA PODE VOLTAR A SER MODA, CIGARRO NÃO. SAÚDE É MAIS QUE MODINHA: UMA COMUNICAÇÃO PARA O PROGRAMA DE TABAGISMO DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE RJ IGOR AZEREDO CRUZ - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE, RAFAEL CAVADAS - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE, MARINA ROTENBERG SARAIVA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE, CRISTINA BOARETTO - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE, ANA MARIA MONTEIRO DE CASTRO - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE, DENISE JARDIM - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Período de Realização A experiência apresentada foi realizada durante o ano de 2017 e segue no ano de 2018.
Objeto da Experiência Campanha de comunicação da Secretaria Municipal de Saúde do RJ para inibir a iniciação do uso do tabaco, especialmente para crianças e adolescentes.
Objetivos Proteger as pessoas, em especial crianças e adolescentes, dos efeitos nocivos do uso de tabaco; comunicar sobre grupos de tabagismo nas unidades de saúde do Rio de Janeiro para aqueles que desejam parar de fumar; alertar a população em geral sobre os malefícios do cigarro.
Metodologia Comunicação e Área de Tabagismo da Superintendência de Promoção à Saúde trabalharam juntas. Realizada pesquisa com jovens de 16 a 25 anos para entender as motivações do uso do tabaco, sua relação com ele e tendências da juventude. A pesquisa mostrou a moda como uma influenciadora de atitudes e as vestimentas e estilo musical como símbolos de identificação. Estudou-se as estratégias da indústria do tabaco como cores, embalagens, sabores e exposição, chegando ao mote ‘Saúde é mais que modinha’.
Resultados 230 unidades que oferecem grupo de tabagismo distribuíram cartazes e filipetas, além de faixa na entrada de cada uma delas. A campanha esteve presente no Mobiliário Urbano (relógios digitais e pontos de ônibus) de toda a cidade, além de peças da campanha no site oficial da Secretaria Municipal de Saúde. Foi desenvolvido um hotsite com dados sobre tabagismo, fumo passivo, informações para tratamento e peças para download, além de releases na imprensa.
Análise Crítica A OMS classifica o tabagismo como doença pediátrica, pois a maioria dos fumantes fumou o primeiro cigarro, ou já era viciada, antes dos 18 anos. Com uma narrativa de negação ao cigarro, uso de linguagem descontraída, paleta de cores neon, símbolos da juventude, discurso direto com o interlocutor e caráter desafiador, independente e autêntico do público jovem, a campanha faz contraponto às estratégias de publicidade da indústria, podendo influenciar hábitos e gerar reflexões.
Conclusões e/ou Recomendações Pesquisas mostram que os malefícios do tabagismo levam a óbito ao menos 428 pessoas por dia no Brasil. Acessar crianças, jovens e adultos sobre esse tema requer um trabalho contínuo de comunicação, com pesquisa, foco e estratégia. Após um ano de implantação da campanha, o desafio é trabalhar o tema de forma intersetorial, incuindo-o nas agendas das secretarias de educação, esporte e lazer, infância e juventude, dentre outras.
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