27/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC31d - Vigilâncias em serviços de saúde e segurança do paciente |
26597 - SEGURANÇA DO PACIENTE CRÍTICO: UM CUIDADO INDISSOCIÁVEL NA ASSISTÊNCIA FABIANE DOS SANTOS RAMOS - UNIGRANRIO, JESUÍNA MARCIA NASCIMENTO DA SILVA - UNIGRANRIO, VIVIANE PRISCILA SANTOS ROSA - UNIGRANRIO, MARGARETE BERNARDO TAVARES DA SILVA - FIOCRUZ E UNIGRANRIO
Apresentação/Introdução Os programas de segurança do paciente almejam reduzir ao mínimo, o risco de dano desnecessário associado ao cuidado em saúde, entretanto são alarmantes os elevados índices de morbimortalidade provenientes de eventos adversos. Segundo o relatório do Institute of Medicine, morre-se mais por eventos adversos do que por doenças malignas, autoimunes e acidentes automobilísticos
Objetivos Analisar implicações da não valorização pelo profissional de saúde da observação da a pulseira de identificação na segurança do paciente crítico. Analisar o processo de identificação dos pacientes antes da realização dos procedimentos.
Metodologia Foi realizado uma revisão integrativa da literatura. Para responder a pergunta: Quais as implicações na segurança do paciente crítico da não valorização pelo profissional de saúde da importância em observar a pulseira de identificação? Os descritores utilizados foram: Segurança do Paciente; Unidades de Terapia Intensiva; Enfermagem e identificação. A pesquisa foi realizada nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde. Os filtros aplicados foram: “texto completo disponível gratuito”; “idioma português”, e “anos de 2012 a 2016”. Após as analises utilizando todos os seis passos da metodologia foram selecionados 10 artigos que mais se aproximavam aos objetivos do estudo
Resultados Os resultados apontaram três categorias: 1) Não conformidade no uso da pulseira de identificação do paciente esta constitui-se o melhor recurso contra danos ao paciente, desde que seus dados estejam corretos e legíveis. 2 – Condições que favorecem ao evento adverso: A tensão no ambiente intensivista que exigem decisões concisas e efetivas dos profissionais associada à problemas estruturais, recursos humanos, materiais, equipamentos, processo de trabalho, etc. 3 - Riscos inerentes à administração de medicamentos: Nas unidades intensivas há maior probabilidade de falhas na administração de medicamentos, quando comparado com outras especialidades, devido a quantidade de drogas utilizadas
Conclusões/Considerações Existe uma fragilidade e vulnerabilidade em especial nos pacientes na Terapia Intensiva devido a barreira na comunicação. Apesar de todo o incentivo para segurança do paciente, há pouca valorização da importância de observar a pulseira antes da administração de um medicamento como fator de barreira. A identificação pode reduzir o tempo da internação e gastos públicos provenientes dos erros na prática diária dentro da Terapia Intensiva
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