28/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC31g - Vigilância epidemiologica de surtos e agravos |
22807 - VIGILÂNCIA DAS PARALISIAS FLÁCIDAS E AGUDAS: UMA ESTRATÉGIA DE CONTRIBUIÇÃO PARA A ERRADICAÇÃO GLOBAL DA POLIOMIELITE TATIANA CERQUEIRA MACHADO MEDRADO - SESAB/DIVEP, ALINE ANNE FERREIRA DE DEUS - SESAB/DIVEP, TANIA DAMASIO - SESAB/DIVEP, ROSÂNGELA SOUZA DA SILVA - SESAB/DIVEP, RAMON DA COSTA SAAVEDRA - SESAB/DIIVEP
Período de Realização Entre 2016 e 2017 realizou-se análise da vigilância das Paralisias Flácidas e Agudas (PFAs).
Objeto da Experiência Importância da manutenção da vigilância Epidemiológica de uma doença transmissível eliminada no Brasil e em vias de erradicação global.
Objetivos O objetivo deste trabalho foi avaliar a sensibilidade e desempenho do sistema de vigilância das PFAs na Bahia como estratégia de contribuição na manutenção da eliminação da poliomielite no país e no processo de erradicação global da doença.
Metodologia Realizou-se um estudo descritivo dos casos de PFA de residentes do estado da Bahia notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Analisou-se a sensibilidade do sistema de vigilância a partir do cumprimento das ações pactuadas pelo Brasil Junto à Organização Mundial de Saúde para erradicação global da Poliomielite. Para avaliação de desempenho os indicadores foram calculados e avaliados a partir do alcance de metas preconizadas.
Resultados A maioria das unidades de saúde foi silenciosa tanto para notificação de casos de PFA quanto para a notificação negativa semanal do agravo. Das atividades pertinentes à vigilância epidemiológica, apenas a investigação dos casos teve resultado próximo de 100%. Quanto aos indicadores de resultado, a taxa de notificação manteve-se abaixo do esperado e as notificações não foram oportunas na maioria dos casos.
Análise Crítica O estudo evidenciou baixa sensibilidade do sistema de vigilância das PFAs na detecção da circulação do poliovírus selvagem e de casos de poliomielite por vírus derivado vacinal, com fragilidades da assistência na notificação dos casos em menores de 15 anos de idade quanto das equipes de vigilância epidemiológica no cumprimento das ações e medidas pactuadas. Emerge dos dados o comprometimento no desempenho do sistema pela dificuldade em alcançar as metas preconizadas.
Conclusões e/ou Recomendações A partir dos resultados, recomenda-se maior envolvimento da rede assistencial e capacitação dos profissionais de saúde para atuar como porta de entrada qualificada na captação de casos e na detecção da possível circulação de casos importados ou autóctones; além da atuação regionalizada da vigilância epidemiológica para cumprimento das ações que possibilitem intervenção oportuna.
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