27/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC31c - Vigilância epidemiológica das doenças transmissíveis |
26832 - DIAGNÓSTICO SITUACIONAL DA ATENÇÃO ÀS GESTANTES EM RELAÇÃO À SÍFILIS, EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO DARLANE MARINHO DE SOUZA - MESTRANDA DO PROGRAMA MESTRADO PROFISSIONAL EM ENFERMAGEM NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE NO SUS DA EEUSP, ANNA LUIZA DE FÁTIMA PINHO LINS GRYSCHEK - PROFESSORA LIVRE DOCENTE DO DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM EM SAÚDE COLETIVA DA EEUSP
Apresentação/Introdução Introdução: A sífilis é uma doença infecciosa sistêmica, que desafia a humanidade há séculos. Seu agente etiológico é o Treponema Pallidum, uma bactéria de alta patogenicidade, transmitida por via sexual e vertical. A sífilis no período gestacional, se não tratada, acarreta aumento da taxa de morbimortalidade materna, neonatal e infantil, indicando uma lacuna na atenção às gestantes no pré-natal.
Objetivos . Objetivo: Analisar a atenção dos profissionais de saúde ao pré natal das gestantes com sífilis, de uma Unidade Básica de Saúde do município de São Paulo.
Metodologia Método: Trata-se de um estudo descritivo de corte transversal longitudinal, com abordagem quantitativa, utilizando dados do Sistema SISPrenatal criado pelo DATASUS, do sistema de Informação de Agravo de Notificação do Ministério da Saúde e do sistema institucional de exames sorológicos. O estudo consolidou dados de atendimentos às gestantes com sífilis que realizaram pré-natal no ano de 2015 e 2016, respeitando os aspectos éticos implicados da Resolução 466/2012. A análise crítica dos dados, referenciou-se ás Políticas Públicas de saúde, que norteiam as práticas terapêuticas com normas técnicas para assistência ao pré natal no que se refere diagnóstico e tratamento da sífilis na Gestação.
Resultados Resultados: O estudo identificou 14 gestantes com diagnóstico de sífilis. A caracterização das gestantes contemplou: faixa etária de 16 a 33 anos; Etnias 43% brancas, 43% Pardas, 14% não informado; Nível de escolaridade, 43% de 4 a 7 anos estudo, 50% de 8 a 11 anos e 7% com 12 anos ou mais de estudo; O pré natal iniciado no primeiro trimestre, atingiu 85% das gestantes e 15% no segundo trimestre gestacional. A realização de seis ou mais consultas abrangeu 78% das gestantes. O tratamento para sífilis segundo classificação clinica, atingiu 100% das gestantes e 07% dos parceiros. Referente a consulta de puerpério foi realizada por 57% das gestantes. A pesquisa identificou 01 caso de aborto;
Conclusões/Considerações Conclusões: Os dados apresentados evidenciou, que apesar das normas técnicas referenciando as praticas terapêuticas, ainda ocorre lacunas no processo do cuidar na assistência ao pré natal, sendo recomendado melhores intervenções à captação precoce da gestante, possibilitando diagnóstico e tratamento da sífilis precocemente, evitando a ocorrência de sífilis congênita, visando a redução da morbimortalidade materna, neonatal e infantil
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