27/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC31c - Vigilância epidemiológica das doenças transmissíveis |
22489 - TUBERCULOSE NO CEARÁ: UM ESTUDO RETROSPECTIVO DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO MARIA IZABEL LOPES - SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ-SESA, CHRISTIANA MARIA DE OLIVEIRA NOGUEIRA - SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ-SESA, PATRÍCIA FLORENÇO SILVA - SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ-SESA, SANDRA MARA ROCHA QUEIROZ MENGOZZI - SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ-SESA, SHEILA MARIA SANTIAGO BORGES - SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ-SESA, VALDERINA RAMOS FREIRE - SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ-SESA
Apresentação/Introdução A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa, causada pelo Mycobacterium tuberculosis, de elevada magnitude e de importância mundial. De acordo com a OMS, no mundo, em 2015 ocorreram cerca de 10,4 milhões de casos novos. O Brasil ocupa a 16ª posição em números absolutos2. Entre as regiões brasileiras, destaca-se o Nordeste, tendo o Ceará, registrado 17.221 casos nos ultimos cinco anos.
Objetivos O presente estudo tem como objetivo, descrever o perfil epidemiológico da tuberculose no estado do Ceará, no período de 2013 a 2017.
Metodologia Estudo descritivo, retrospectivo, com abordagem quantitativa dos indicadores da tuberculose. Os dados foram obtidos da base estadual do Sistema de Informação de Agravos de Notificação e Sistema de Informação sobre Mortalidade. Os dados foram tabulados no Tabwin e exportados para o Excel, seguido de análise, de acordo com as variáveis escolhidas.
Resultados No período de 2013 a 2017, foram notificados 17.221 casos de tuberculose. O maior coeficiente de incidência foi no ano de 2013 (39,4%). A cura foi de 63,5% e um alto percentual de abandono com 11,0% em 2016. A coinfecção teve um aumento de 11,9% em 2013 para 12,7% em 2015. Os contatos examinados com apresentaram aumento de 57,1% em 2013 e 58,1% em 2016. O sexo masculino prevaleceu entre o número de casos notificados, com uma média de 65,3% dos casos, sendo a faixa etária de 20-34 anos a mais acometida em ambos os sexos. Nos exames de HIV, houve acréscimo de 6,8%, passando de 61,5% para 68,3% no período em estudo. A taxa de mortalidade reduziu de 2,3 em 2013 para 2,0 em 2016.
Conclusões/Considerações Conhecer os aspectos clínicos e epidemiológicos da TB é de extrema importância para definição de estratégias. Para isso, é necessário compromisso e envolvimento político dos gestores e profissionais de saúde no planejamento das ações e serviços de saúde que garantam, tratamento oportuno, reduzam o número de óbitos e abandonos, aumentando o percentual de cura, propiciando ao indivíduo a melhoria do cuidado.
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