29/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC31i - Tecnologias em saúde: estudos e análises |
27486 - VIGILÂNCIA DE EVENTOS ADVERSOS PÓS - VACINAÇÃO DE FEBRE AMARELA NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO: RELATO DE EXPERIÊNCIA NADJA GREFFE - SMS-RJ, MARIA CRISTINA FERREIRA LEMOS - SMS-RJ, ADELIA MARIA DOS SANTOS - SMS-RJ, SILVANA HOLANDA NERES - SMS-RJ, DANIELLA ALVES PEREIRA BITTENCOURT - SMS-RJ, ELEN LUCIA PEDROSO DE SA BORGES - SMS-RJ, RAFAEL MARQUES VIDAL - SMS-RJ, LIVIA DE LIMA MOURA - SMS-RJ, MARCELLE NOLASCO GOMES RODRIGUES - SMS-RJ, MARCIA PAIXAO DE OLIVEIRA CASTRO - SMS-RJ
Período de Realização A qualificação da Vigilância de EAPV Febre Amarela foi iniciada em janeiro/2017 e se mantém até o momento
Objeto da Experiência Sistema de Vigilância de Eventos Adversos Pós-vacinação para vacinação Febre amarela, no município do Rio de Janeiro
Objetivos Relatar a experiência do município do Rio de Janeiro na qualificação do sistema de Vigilância de Eventos Adversos Pós-vacinação de Febre Amarela.
Metodologia A notificação no SIEAPV é realizada pelas 232 Salas de Vacinação do município do Rio de Janeiro. Pelo incremento de EAPV associados à vacina Febre Amarela, foi elaborado protocolo para padronizar a vigilância com definição de caso, algoritmos de investigação, rotinas de exames e fluxos. Feito monitoramento em planilha compartilhada, participação no comitê para discussão de casos e elaboração de relatórios com dados sobre o perfil de EAPV, voltado aos profissionais da rede.
Resultados O processo de operacionalização da Vigilância de EAPV possibilitou a padronização da rotina e fluxos para notificação e investigação dos casos, a investigação foi apoiada por toda rede de vigilância, favorecendo oportunidade na investigação clínica e laboratorial; o processo de notificação foi executado em plataforma web, possibilitando avaliação em tempo real, com análise epidemiológica dos casos através dos relatórios periódicos
Análise Crítica A padronização da vigilância dos EAPV associados à vacina Febre Amarela possibilitou melhoramento da sensibilidade da notificação de EAPV, com qualificação dos profissionais envolvidos, proporcionando maior segurança na condução da investigação dos casos. O desafio foi obter o maior alcance possível de toda a rotina estabelecida junto às unidades notificadoras, também da rede privada
Conclusões e/ou Recomendações a experiência de elaborar protocolo para subsidiar a rede de vigilância favoreceu processo mais estável, seguro e uniforme, nas diversas instâncias de atuação. Recomenda-se utilização de protocolos padronizados para fortalecer a investigação oportuna, a classificação de causalidade de forma uniforme, bem como fomentar a discussão sobre a importância da vigilância em imunização, para acompanhamento dos eventos adversos pós-vacinação.
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