28/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC31f - Vigilâncias em saúde: Educação, informação e comunicação |
23400 - CAMPANHA MUNICIPAL DE HANSENÍASE, VERMINOSES E TRACOMA NO MUNICÍPIO DE TEJUÇUOCA – CEARÁ REFERENTE AO ANO DE 2016 – RELATO DE EXPERIÊNCIA NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA HELLOISE BARBOSA NERY - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE TEJUÇUOCA, LIA WLADIA DA SILVA SOUSA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE TEJUÇUOCA
Período de Realização O trabalho realizou-se em Tejuçuoca (CE) no período de 1º. de março a 12 de abril de 2017.
Objeto da Experiência Relato da experiência de implementação da campanha nacional de hanseníase, verminoses e tracoma na rede escolar do município.
Objetivos Para tal, objetivou-se apresentar aos pais e funcionários da escola as atividades da campanha, realizar busca ativa de casos novos de hanseníase e exame de contatos, administrar profilaxia para as verminoses, detectar e tratar dos casos de tracoma em escolares e dos contatos domiciliares.
Metodologia Foram selecionadas 11 escolas de ensino fundamental da rede pública com 1638 alunos na faixa etária preconizada (5 a 14 anos), onde realizou-se reuniões com as 8 equipes de saúde da família, pais e funcionários sobre os objetivos da campanha e assinatura do termo de consentimento das ações. Logo após, deu-se início às atividades de detecção e tratamento do tracoma, encaminhamento e exame dos casos suspeitos de hanseníase nas unidades de saúde e administração de fármacos anti-helmínticos.
Resultados Dos 1638 alunos, 1489 receberam a ficha de autoimagem para identificação de sinais de hanseníase, sendo que 842 foram preenchidas e devolvidas com 52 casos suspeitos e nenhum confirmado após exame. Já em relação ao tracoma, foram examinados 1380 alunos com 23 casos positivos e tratados oportunamente e 116 contatos examinados e tratados. E 835 escolares receberam profilaxia de helmintíase com nenhum evento adverso relatado. Apenas 2 alunos não foram autorizados a participar das atividades.
Análise Crítica Apesar do alcance das ações a mais de 50% dos escolares na faixa etária matriculados nas escolas do município, precisamos ainda ampliá-las e qualificá-las, para promovermos maior acesso a esta clientela na identificação e tratamento de tais agravos, uma vez que o Ministério da Saúde estabelece que a meta ideal é a de pelo menos 80% dos educandos da rede escolar de 5 a 14 anos de idade. Portanto, são necessários esforços da gestão municipal, profissionais e escola para o sucesso da estratégia.
Conclusões e/ou Recomendações Logo, experiências como esta validam a importância de ações em saúde coletiva visando o cuidado e a promoção da saúde, a fim de minimizar os agravos mais comuns que acometem as crianças e adolescentes no ambiente escolar, por meio da prevenção, detecção e diagnóstico precoce, tratamento e, sobretudo, por medidas de educação em saúde, envolvendo pais, professores, funcionários e educandos.
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