Comunicações Orais Curtas

27/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC31b - Vigilância epidemiológica: Informação para ação

27794 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA VIOLÊNCIA CONTRA O ADOLESCENTE EM NITERÓI: FERRAMENTA PARA POLÍTICAS PÚBLICAS
MARIANA RAMOS GUIMARÃES - UFF, DONIZETE VAGO DAHER - UFF, GRAZIELA BARBOSA FREITAS SCORALICK - UFF, FABIANA FERREIRA KOOPMANS - UFF, CARINE SILVESTRINI SENA LIMA DA SILVA - UFF, MARIA FERNANDA MUNIZ FERRARI - UFF, JULIANE DE MACEDO ANTUNES - UFF, CAMILA MOREIRA JESUS - UFF, MARIANA DA ROCHA MARINS - UFF, HERMES CANDIDO DE PAULA - UFF


Apresentação/Introdução
No Brasil foi implantado em 2006 o Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes. Ressalta-se que o estudo pretende gerar informações para o direcionamento do planejamento de ações estratégicas e da rede de atenção. Constitui-se como questão norteadora: Qual o perfil epidemiológico, a partir dos dados do SINAN, dos episódios de violência contra o adolescente em Niterói?


Objetivos
Caracterizar o perfil epidemiológico dos casos de violência contra adolescentes, no período de 2010 a 2016, no município de Niterói.


Metodologia
Estudo com abordagem quantitativa, descritivo e epidemiológico. Analisaram-se as notificações presentes no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) de violência contra adolescentes (10 a 19 anos), residentes em Niterói, realizadas no período de 2010 a 2016. Apresentam-se números absolutos e relativos das variáveis: sexo das vítimas; vínculo com autores; tipologia da violência e local de ocorrência. Os dados foram analisados com auxílio do TABWIN. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal Fluminense, número 1.972.158, em 20 de março de 2017.


Resultados
Foram notificadas 2.693 situações de violência. Dessas, 1.983 vítimas eram contra residentes. Deste total, 1.292 (38,58%) eram adolescentes, sendo a maioria (51,63%) do sexo masculino e raça/cor parda (29,93%) e preta (26,41%), porém 24,18% apresentava raça/cor “ignorada” ou “em branco”. No que tange à escolaridade, 56,60% das notificações apresentaram preenchimento “ignorado” ou “em branco”. A violência física (49,71%) e negligência (31,77%) predominam no sexo masculino e no feminino (violência física 34,65% e negligência 21,28%). Quanto aos autores, destacam-se mães (27,42%) e desconhecidos (17%). Destaca-se que 40% dos casos ocorreram em via pública.


Conclusões/Considerações
A má qualidade do preenchimento das notificações comprometeu a qualidade de informações. Estratégias para notificação e capacitação precisam ser adotadas. Recomendam-se estudos para identificar entraves para a notificação. Aponta-se a violência urbana e marginalização dos adolescentes. A atenção às vítimas e construção da Cultura de Paz deverá ser no plano micro e, principalmente, no plano macro, intersetorial e transdisciplinar.

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