Comunicações Orais Curtas

27/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC31b - Vigilância epidemiológica: Informação para ação

27767 - PANORAMA DA VIOLÊNCIA INFANTIL NO MUNICÍPIO DE NITERÓI: INFORMAÇÃO PARA AÇÃO
MARIANA RAMOS GUIMARÃES - UFF, DONIZETE VAGO DAHER - UFF, GRAZIELA BARBOSA FREITAS SCORALICK - UFF, FABIANA FERREIRA KOOPMANS - UFF, CARINE SILVESTRINI SENA LIMA DA SILVA - UFF, MARIA FERNANDA MUNIZ FERRARI - UFF, JULIANE DE MACEDO ANTUNES - UFF, HERMES CÂNDIDO DE PAULA - UFF, CAMILA MOREIRA JESUS - UFF, MARIANA DA ROCHA MARINS - UFF


Apresentação/Introdução
A vigilância fornece informações para subsidiar ações e metas para o enfretamento da violência infantil. Esse estudo pretende gerar informações para direcionar o planejamento estratégico. Dessa forma, constituiu-se como questão norteadora: Qual o perfil epidemiológico da violência contra crianças no município de Niterói a partir dos dados do SINAN?


Objetivos
Delinear o perfil epidemiológico dos casos de violência contra crianças em Niterói de 2010 a 2016.


Metodologia
Estudo descritivo, epidemiológico, com abordagem quantitativa. Basearam-se nas notificações de violência contra crianças (0 a 9 anos) residentes de Niterói, presentes no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, entre 2010 a 2016. Apresentam-se números absolutos e relativos das variáveis: unidade notificadora; sexo das vítimas; vínculo com autores; tipologia da violência e local de ocorrência. Analisou-se com auxílio do TABWIN. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal Fluminense.


Resultados
Das 2.693 notificações de violência, 98% foram realizadas por unidades locais e 88,42% provenientes de hospitais e emergências. Das 1.983 vítimas residentes em Niterói, 527 (26,58%) foram crianças, sendo 51,99% do sexo feminino e 47,44% masculino. A maioria é parda (27%) e branca (14,99%), mas 44,59% apresentava raça/cor ignorada ou em branco. Sobre escolaridade, 83,11% constam classificação “não se aplica”. Quanto aos autores, predominam mães (50,24%) e pais (24,39%). A negligência (61,75%) e a violência física (18,60%) predominam no sexo masculino, enquanto a negligência (47,56%) e a violência sexual (24,09%) no feminino. A maioria dos episódios (48,96%) ocorreu na residência.


Conclusões/Considerações
Recomendam-se estudos para identificar entraves para notificação, principalmente na atenção primária, e capacitações. Ressalta-se assistência às famílias, desenvolvimento de estratégias de prevenção da violência doméstica e discussões comunitárias sobre modelos de educação. Indica-se estudo para analise de aspectos econômicos e culturais das famílias, contemplando a realidade social. Reforça-se o fortalecimento de redes de cuidado intra e intersetoriais.

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