Comunicações Orais Curtas

27/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC31b - Vigilância epidemiológica: Informação para ação

24972 - CARGA GLOBAL DE DOENÇA NO BRASIL: RANKING DOS ESTADOS SEGUNDO ANOS DE VIDA PERDIDOS AJUSTADOS POR INCAPACIDADE (DALY), 1990-2015
DAISY MARIA XAVIER DE ABREU - UFMG, RENATO AZEREDO TEIXEIRA - UFMG, MARIA DE FÁTIMA MARINHO DE SOUZA - MINISTÉRIO DA SAÚDE, DEBORAH CARVALHO MALTA - UFMG, VALÉRIA MARIA DE AZEREDO PASSOS - FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS, ELISABETH BARBOZA FRANÇA - UFMG


Apresentação/Introdução
Devido às mudanças no perfil demográfico e epidemiológico sentidas no Brasil, as métricas estimadas no Estudo de Carga de Doença Global (GBD) constituem-se em um esforço científico sistemático relevante ao quantificar a magnitude comparativa da perda de saúde decorrente de doenças, lesões e fatores de risco por idade, sexo, regiões e para pontos específicos no tempo.


Objetivos
Comparar a posição (ranking) dos estados brasileiros em relação à carga global de doença a partir do indicador “Anos de vida perdidos ajustados por incapacidade” (DALY) nos anos de 1990 e 2015.


Metodologia
Foi utilizada a abordagem analítica do estudo Carga Global de Doença no Brasil - 2015, a partir da análise da taxa padronizada de DALY nos estados brasileiros nos anos de 1990 e 2015. O DALY corresponde à soma dos anos perdidos em decorrência de morte prematura (YLL) e anos vividos com invalidez (YLD). Portanto, é um indicador que procura medir simultaneamente tanto o efeito da mortalidade quanto da morbidade. Esse indicador considera um ano perdido de morte prematura igual a um ano perdido por incapacidade, que é ponderada pelo produto do peso da incapacidade pela prevalência de cada doença. Para as estimativas analisadas, foram considerados intervalos de incerteza de 95% (II95%).


Resultados
As taxas de DALY se reduziram entre 1990 e 2015. Os homens apresentaram taxas mais elevadas do que as mulheres em todos os estados brasileiros nos dois anos analisados. Em 1990, estados das regiões Norte e Nordeste foram os que apresentaram maiores taxas tanto para homens como para mulheres, a exceção do estado do Rio de Janeiro que ocupava a 4ª posição para os homens e 16º para as mulheres. A posição da maioria dos estados se alterou entre 1990 e 2015. Apesar da redução das taxas e alteração na posição no ranking, estados do Norte e Nordeste permaneceram entre os 10 primeiros lugares no ranking em 2015, como o caso do Ceará, Bahia, Acre e Tocantins, particularmente para os homens.


Conclusões/Considerações
A análise das taxas padronizadas de DALY por estado brasileiro demostrou ser uma estimativa útil para auxiliar na definição de prioridades para políticas de saúde, no sentido de reduzir as inequidades regionais existentes. Avançar nesta abordagem com a análise de DALY segundo as principais causas de morte, adoecimento e fatores de risco nos estados contribuirá ainda mais para a compreensão da situação de saúde vivenciada em cada estado.

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