Comunicações Orais Curtas

29/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC31h - Estudos de óbitos e mortalidade

27656 - TENDÊNCIAS DA MORTALIDADE NAS REGIÕES DE SAÚDE DE MATO GROSSO, 2010-2015
BRUNA ARGÔLO SOARES - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO, ANGÉLICA FATIMA BONATTI - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO, JULIANA ILÍDIO SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO, PATRÍCIA HARANAKA IDE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO, GILLIARD SOUZA LIMA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO


Apresentação/Introdução
As tendências de mortalidade no Brasil sofreram modificações nas últimas décadas. Elevadas taxas de mortalidade demandam estudos na área da saúde coletiva que discorram sobre lacunas do conhecimento quanto aos possíveis fatores associados aos óbitos. A evolução e distribuição do indicador permite a elaboração de ações visando à redução da mortalidade, um desafio para a saúde pública e sociedade.


Objetivos
Analisar as taxas de mortalidade específica e sua distribuição nas Regiões de Saúde de Mato Grosso, segundo CID-10, no período de 2010 a 2015.


Metodologia
Trata-se de um estudo ecológico da tendência (ou estudo de sério temporal) das taxas de mortalidade específica por causas selecionadas tendo como unidade de análise as dezesseisregiões de saúde do estado. O indicador utilizado baseou-se em dados provenientes do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) disponibilizado pelo DATASUS. Considerou-se o número de óbitos pela causa específica, expresso por 100 mil habitantes, ocorridos nas regiões de saúde no período de cinco anos. Foram selecionadas para análise os quatro Capítulos CID-10 que mais se destacaram em todas as Regiões de Saúde.


Resultados
A região Oeste Matogrossense concentrou por cinco anos consecutivos as maiores taxas de mortalidade por doenças do aparelho circulatório, em 2015 o coeficiente foi de 195,24/100 mil habitantes. A segunda causa de morte foram as causas externas, destacando-se na região Centro Norte. As neoplasias representaram a terceira maior causa de morte, principalmente na região da Baixada Cuiabana, que inclui a capital do estado, já a quarta causa foi a mortalidade por doenças endócrinas e metabólicas com elevadas taxas na região de Garças Araguaia.


Conclusões/Considerações
Houve aumento da mortalidade por doenças do aparelho circulatório no estado e desigualdades regionais quanto à distribuição das taxas e de suas causas. Os resultados sugerem que a heterogeneidade cultural, sociodemográfica e de assistência em saúde, contribuem para exposição da população a diferentes fatores de riscos que devem ser acompanhados no intuito de reduzir a mortalidade com politicas publicas efetivas e com promoção de saúde.

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