29/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC31h - Estudos de óbitos e mortalidade |
25790 - MORTALIDADE INFANTIL POR CAUSAS EVITÁVEIS NA I REGIÃO DE SAÚDE – SES/PE, 2012-2016 MARIA ISABELLE BARBOSA DA SILVA BRITO - INSTITUTO AGGEU MAGALHÃES/FIOCRUZ-PE, ALINE LUZIA SAMPAIO GUIMARÃES - PREFEITURA MUNICIPAL DE RECIFE-PE, ÂNGELA ROBERTA LESSA DE ANDRADE - SECRETARIA DE SAÚDE DE PERNAMBUCO - SES/PE, ELIZABETH FARIAS LOPES - SECRETARIA DE SAÚDE DE PERNAMBUCO - SES/PE, VIVIANE M. R. PINA - SECRETARIA DE SAÚDE DE PERNAMBUCO, ISABÔ ÂNGELO BESERRA - INSTITUTO AGGEU MAGALHÃES/FIOCRUZ-PE, LAYS HEVÉRCIA SILVEIRA DE FARIAS - INSTITUTO AGGEU MAGALHÃES/FIOCRUZ-PE, JÉSSICA EMANUELA MENDES MORATO - SECRETARIA DE SAÚDE DE CAMARAGIBE-PE, CINTIA MICHELE GONDIM DE BRITO - SECRETARIA DE SAÚDE DE PERNAMBUCO - SES/PE, CELIVANE CAVALCANTI BARBOSA - SECRETARIA DE SAÚDE DE PERNAMBUCO - SES/PE
Apresentação/Introdução Mortalidade infantil é um indicador sensível das condições de vida e saúde de um grupo populacional, onde grande parte destas mortes é advinda de óbitos por causas evitáveis. Consideram-se óbitos infantis evitáveis aqueles que podem ser evitados por ações efetivas dos serviços de saúde. Também são considerados como eventos sentinelas, indicando falhas na assistência à saúde.
Objetivos Descrever a ocorrência da mortalidade infantil na I Região de Saúde do estado de Pernambuco, entre 2012 e 2016, segundo critérios de evitabilidade.
Metodologia Trata-se de um estudo transversal de caráter descritivo, com dados secundários oriundos do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), no período de 2012 a 2016. O estudo foi realizado na I Região de Saúde, que compreende 20 municípios, da Secretaria Estadual de Saúde do estado de Pernambuco. Foram calculados os Coeficientes de Mortalidade Infantil (CMI), e analisada a evitabilidade dos óbitos segundo a Lista de Causas de Mortes Evitáveis por Intervenção do Sistema Único de Saúde e as principais causas básicas de morte de acordo com o CID 10. Foi empregada a estatística descritiva a partir da distribuição de frequências absolutas e relativas.
Resultados Do total de 3.707 óbitos no período estudado, foi observado um decréscimo no CMI de 12,65 no ano de 2012 para 12,30/1.000 NV em 2016, representando um declínio de 2,77%. Do total de óbitos, 2.748 (74,13%) foram classificados como evitáveis, 936 como não evitáveis (25,24%) e 23 óbitos (0,62%) como causa básica mal definida. Dos óbitos com causas evitáveis a maior ocorrência foram as relacionadas com a adequação da atenção à mulher na gestação, e os menores índices de óbitos foram atribuídos ao grupo de causas redutíveis por ações adequadas de promoção à saúde, vinculadas a ações adequadas de atenção à saúde.
Conclusões/Considerações Pode-se concluir que abordagem das causas de evitabilidade auxilia na discussão de questões relacionadas à qualidade, organização e acesso aos serviços de saúde, assim como na identificação dos óbitos que poderiam ter sido prevenidos e/ou evitados por uma adequada atenção à saúde materno-infantil.
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