Comunicações Orais Curtas

29/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC31h - Estudos de óbitos e mortalidade

25544 - EVOLUÇÃO TEMPORAL DA MORTALIDADE POR SEQUELAS DE ACIDENTE DE TRANSPORTE TERRESTRE NO BRASIL
VANESSA ALMEIDA CARDOSO SILVA - UESB, ADRIANA ALVES NERY - UESB, ÉRICA ASSUNÇÃO CARMO - UESB, JULIANA DA SILVA OLIVEIRA - UESB, TATIANE OLIVEIRA DE SOUZA CONSTÂNCIO - UESB, GIVANI MORAES SANTOS - UESB, KÁSSIA ABREU DE SOUZA - UESB, JERUSA DA SILVA VAZ - UESB, QUÉZIA SOARES OLIVEIRA - UESB, HEMILENA CARMO DA SILVA SANTOS - UESB


Apresentação/Introdução
Os óbitos no Brasil por Acidentes de Transporte Terrestre (ATT) configura-se em um grave problema de saúde pública, sendo a população jovem em idade produtiva a mais acometida. Estes acidentes podem gerar sequelas irreparáveis, danos psicossociais, familiares e profissionais. Se tratando das sequelas, temos as deficiências e incapacidades sejam elas temporárias ou permanentes.


Objetivos
Descrever a evolução temporal da mortalidade por sequelas de acidentes de transporte terrestre no Brasil, no período de 2005 a 2015.


Metodologia
Estudo epidemiológico do tipo ecológico, realizado a partir dos dados oriundos do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). A população do estudo consistiu da totalidade dos óbitos por sequelas de ATT, ocorridos no Brasil, no período de 2005 a 2015. Os óbitos foram caracterizados, segundo as variáveis: sexo, faixa etária, cor/raça, estado civil, escolaridade, região brasileira e local do óbito. Para análise da evolução temporal calculou-se os coeficientes de mortalidade por esta causa, que foram padronizados por faixa etária, utilizando-se o método direto e a população brasileira de 2010 como referência.


Resultados
Identificou-se um aumento no coeficiente de mortalidade por sequelas de ATT no Brasil, que passou de 0,03/100.000 habitantes em 2005 para 0,05/100.000 habitantes em 2015, com crescimento de 66,7% no período investigado. No que se refere às características sociodemográficas, dos 1.028 óbitos identificados, a maior proporção era homens (80,4%), do grupo etário de 20 a 59 anos (68,9%), solteiros (47,7%), brancos (57,8%) e tinham até 7 anos de estudo (49,3%). Quanto à região de residência, a maioria dos casos era de residentes da região Sul (34,1%), seguidos pela região Sudeste (30,0%), sendo o hospital o principal local de ocorrência dos óbitos (54,0%).


Conclusões/Considerações
Contatou-se um crescimento no coeficiente de mortalidade por sequelas de ATT no Brasil, sendo os homens em idade produtiva os principais acometidos. Este estudo poderá contribuir para uma maior compreensão da mortalidade por sequelas de ATT, vindo a subsidiar a implementação e efetivação das políticas públicas específicas, articuladas com os diversos tipos de serviços de saúde, com vista na redução e prevenção das sequelas advindas desses eventos.

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