Comunicações Orais Curtas

29/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC31h - Estudos de óbitos e mortalidade

25362 - PERFIL DE MORTALIDADE DE MOTOCICLISTAS EM APARECIDA DE GOIÂNIA, GOIÁS, 2010-2015
LUZIA DOS SANTOS OLIVEIRA - SMS, DAYANNE PRYSCYLLA PIRES DE DEUS CAPARROZ - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE, GISELLE PEREIRA MARTINS DE SOUZA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE


Apresentação/Introdução
Os acidentes de transporte - AT estão entre as dez principais causas de óbito no mundo. O Brasil é um dos países que apresenta os maiores índices de mortalidade, apresentando aumento dos gastos públicos com a assistência voltada às vítimas de violência e acidentes por causas externas. Dentre as causas, evidencia-se altas taxas de incidência de AT envolvendo motociclistas.


Objetivos
Descrever o perfil de mortalidade de motociclistas em Aparecida de Goiânia-Goiás, no período de 2010 a 2015.


Metodologia
Estudo descritivo, retrospectivo, conforme os dados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), disponibilizados pelo departamento de informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) no período de 2010 a 2015. As variáveis utilizadas foram os códigos V20-V29 da 10ª revisão da Classificação Internacional de Doenças – CID-10; sexo, faixa etária, estado civil, escolaridade, raça/cor, local de ocorrência do óbito, taxa de mortalidade de causas externas e taxa de mortalidade por acidentes terrestre com motociclistas, e média de permanência de internação. Para análise dos dados e cálculo da mortalidade foram utilizados os programas Tabwin e Excel.


Resultados
As agressões e os AT apresentaram as maiores taxas de mortalidade no período, com uma média de 29,2/100.000 habitantes. 27,3% (n=863) dos óbitos ocorridos foram em decorrência de AT, destes, 32,5% (n=281) foram referentes aos óbitos por acidentes de transporte de motociclistas. A taxa média de mortalidade específica de motociclistas no período foi de 9,4/100.000 habitantes. 65,8% dos óbitos foram na faixa etária de 20 a 39 anos; 45,2% solteiros, cor parda (70,8%), com escolaridade de 4 a 7 anos de estudo (27,8%), sexo masculino (91,1%). A maioria dos óbitos ocorreram em hospitais (60,5%), seguidos de 33,1% em via pública, e média de permanência de internação de 5,9.


Conclusões/Considerações
O município apresentou elevada taxa específica de mortalidade por AT em motociclistas. O perfil foi de adultos jovens, sexo masculino, baixa escolaridade, cor parda e solteiros. Os dados demostram que os acidentes envolvendo motociclistas demandam alto custo para o sistema de saúde, sendo necessário o monitoramento dos locais de ocorrência dos acidentes e estabelecimento de parcerias intersetoriais para definição de medidas preventivas.

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