Comunicações Orais

26/07/2018 - 13:10 - 14:40
CO31b - Vigilância epidemiológica e investigação

25849 - VACINAÇÃO CONTRA FEBRE AMARELA, UMA AÇÃO BASEADA NA DINAMICA TERRITORIAL
ROBERTA LASTORINA RIOS - PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPOS DOS GOYTACAZES/RJ, RODRIGO DA COSTA CAETANO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO


Período de Realização
A experiência vem sendo vivenciada desde janeiro de 2017 até a presente data.


Objeto da Experiência
Vacinação da população de Campos dos Goytacazes/RJ contra Febre Amarela em menor tempo possível devido à dinâmica de casos na região sudeste.


Objetivos
Demonstrar a estratégia de imunização desenvolvida pela Vigilância Epidemiológica e Vigilância em Saúde Municipal a partir da observação da dinâmica territorial das epizootias e casos em humanos que ocorriam nos estados vizinhos.


Metodologia
Trata-se de uma experiência de campo, de natureza qualitativa e caráter descritivo e exploratório. Diante do risco de contaminação por Febre Amarela, a partir da verificação sistemática do aumento de epizootias e casos de transmissão silvestre em humanos nos territórios dos estados vizinhos de Minas Gerais e Espírito Santo, traçou-se a estratégia de vacinar a população de acordo com as potenciais “portas de entrada” territoriais da doença, iniciando pelas áreas limítrofes (divisas) e de mata.


Resultados
A estratégia vem se demonstrando positiva frente à nenhuma transmissão a humanos no município, onde no primeiro quadrimestre vacinou em torno de 210 mil pessoas e uma epizootia para febre amarela.
Observando-se a evolução dos casos da doença a partir do ano de 2017 em municípios no entorno e a extensão territorial, incluindo a dimensão rural do município em questão, pode-se concluir que os resultados estão sendo bastante significativos, visto a soma da conscientização e atenção humanizada.



Análise Crítica
A estratégia de “guerra” contra a Febre Amarela executada não teria o resultado inicial positivo se não fossem: 1) as parcerias efetuadas com instituições públicas, como o Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, UENF; 2) as Políticas em Saúde desenvolvidas para o fortalecimento do SUS, como as que envolvem a Vigilância Epidemiológica e Ambiental; 3) os recursos disponibilizados na modalidade anterior de financiamento da saúde, direcionados à Vigilância para implementação e aprimoramento assistencial.


Conclusões e/ou Recomendações
Com o novo modelo de financiamento, teme-se pelo futuro de serviços voltados as ações preventivas no País. Acredita-se que, sem fortalecimento e consolidação das Políticas Sociais e em Saúde, um grupo maior da população irá se tornar vulnerável a uma gama de doenças atualmente não negligenciadas pelo Atenção Primária, tendo em vista o sucateamento dos serviços públicos, os determinantes sociais, dificuldades acesso e suas dinâmicas territoriais.

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