Comunicações Orais

28/07/2018 - 14:30 - 16:00
CO31h - Doenças Transmissíveis - informação e estudos

25611 - FATORES INDIVIDUAIS, CONTEXTUAIS E PROGRAMÁTICOS QUE INTERFEREM NA LETALIDADE POR DENGUE
BRUNA DE - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA, UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SANTOS., ELIANA MIURA ZUCCHI - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA, UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SANTOS., LUIZ ALBERTO PEREIRA - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA, UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SANTOS.


Apresentação/Introdução
Com coeficiente de letalidade de 7 /100mil hab, o Brasil tem o maior número de casos de dengue das Américas. É a principal virose humana transmitida por artrópodes e tem apresentado um crescente aumento de casos graves e óbitos em constantes epidemias. Além da dificuldade de combate ao vetor, há necessidade de compreender os aspectos que envolvem a doença para evitar a evolução para óbito.


Objetivos
Analisar os principais fatores individuais, contextuais e programáticos correlacionados com a letalidade por dengue;


Metodologia
Foi realizada revisão de literatura nacional internacional nas bases de dados eletrônicas Pubmed e SciELO, sem delimitação de tempo. A análise dos nove artigos foi realizada com tipologia dos fatores associados ao óbito por dengue, agrupados em três eixos: individuais, contextuais e programáticos.


Resultados
Fatores individuais de interferência para óbito incluiram: estado imuno-comprometido, infecções secundárias, ausência/ atraso da busca de cuidados e comorbidades. Entre fatores contextuais estiveram associados a óbito: circulação simultânea dos 4 sorotipos, falta de saneamento e condições socio-econômicas desfavoráveis. Fatores programáticos incluíram: não investigação ou reconhecimento de sinais de alarme, procura por serviços de saúde por mais de 2 vezes até obter o tratamento adequado, manejo clínico inadequado sem hidratação preconizada, demora no diagnóstico e referência inadequada dos casos.


Conclusões/Considerações
A dengue é epidemia letal que desafia sistemas de saúde pública, clínicos e pesquisa em vários níveis. Os óbitos são considerados evitáveis e a incidência não tem correlação com a letalidade. Esta pode ser considerada uma conseqüência de manejo e assistência insuficientes e diagnóstico e internação hospitalar tardios, podendo ser resolvido com o gerenciamento em tempo oportuno e correto dos casos.

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