Comunicações Orais

28/07/2018 - 14:30 - 16:00
CO12l - Epidemiogia das Hepatites Virais e da Leptospirose

21839 - INVESTIGAÇÃO DO AUMENTO DE CASOS DE HEPATITE A ENTRE HOMENS VIVENDO COM HIV EM SÃO PAULO EM 2017
MARIANA JORGE DE QUEIROZ - MINISTÉRIO DA SAÚDE, FLÁVIA KELLI ALVARENGA PINTO - MINISTÉRIO DA SAÚDE, RACHEL ABRAHÃO RIBEIRO - MINISTÉRIO DA SAÚDE, RONALDO DE ALMEIDA COELHO - MINISTÉRIO DA SAÚDE, SIMONE MONZANI VIVALDINI - MINISTÉRIO DA SAÚDE, GERSON FERNANDO MENDES PEREIRA - MINISTÉRIO DA SAÚDE


Apresentação/Introdução
Desde junho de 2016, têm sido reportados surtos de hepatite A na União Europeia entre homens que fazem sexo com homens (HSH). Em 2017 foram notificados 970 casos no estado de São Paulo (534% a mais que 2016). Em pessoas imunodeprimidas, a viremia é mais prolongada, carga viral mais alta, e é maior o risco potencial de continuação da transmissão, mesmo com a cessação do quadro clínico.


Objetivos
Caracterizar o perfil das pessoas infectadas, a prevalência de indivíduos positivos para o HIV e a possível correspondência com os casos reportados mundialmente.


Metodologia
Foi realizado estudo observacional retrospectivo por meio da análise dos dados de notificação individual de casos de hepatite A registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Estado de São Paulo em 2017. Foram relacionadas as variáveis de informações sobre sexo, idade, raça/cor, escolaridade, município de residência, provável fonte de infecção e coinfecção com HIV.


Resultados
Dos 970 casos notificados, 81.5% eram homens (n=791). Entre os homens não reagentes para HIV, 74.9% eram residentes da capital, 72.3% tinham entre 20 e 39 anos de idade (n=572), 50.3% (n=400) eram brancos, 50% possuíam ensino médio completo ou mais (13% ensino médio, 17% superior incompleto e 20% superior completo) e 16.1% (n= 128) eram infectados por HIV. Entre os homens HIV+, 62.5% eram brancos, 51% possuíam ensino médio completo ou mais (16% ensino médio, 7% superior incompleto e 28% superior completo). 66.1% das notificações não forneceram informação sobre a possível fonte de infecção (n=523); entre as notificações com esta informação, 42% corresponderam à via sexual.




Conclusões/Considerações
São Paulo está entre as melhores avaliações de saneamento nacional, tornando improvável o aumento de casos relacionado com contaminação de água e de alimentos. O período coincidente com os surtos reportados internacionalmente sugere surto relacionado com transmissão sexual entre HSH. A alta prevalência de HIV evidencia a necessidade de reforço na imunização de hepatite A entre PVHIV, e sua ampliação para HSH e indivíduos de maior vulnerabilidade.

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