Comunicações Orais

28/07/2018 - 14:30 - 16:00
CO12k - Tratamento da Tuberculose 

22748 - TUBERCULOSE: O ABANDONO DO TRATAMENTO ENTRE A POPULAÇÃO PRIVADA DE LIBERDADE EM UM MUNICÍPIO PRIORITÁRIO DA AMAZÔNIA OCIDENTAL
MELISANE REGINA LIMA FERREIRA - FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA (UNIR), RAFAELE OLIVEIRA BONFIM - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (EERP/USP), TATIANE CABRAL SIQUEIRA - FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA (UNIR), NATHALIA HALAX ÓRFÃO - FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA (UNIR)


Apresentação/Introdução
A tuberculose (TB) é considerada um importante problema de saúde pública entre a população privada de liberdade (PPL) dentro das unidades penitenciárias, não só pela elevada incidência e prevalência, mas também pelos desfechos desfavoráveis, tais como o abandono, que geram consequências para o doente de TB e para a comunidade externa.


Objetivos
Neste sentido, este estudo buscou analisar o perfil sociodemográfico e clínico da PPL que abandonou o tratamento para a TB nas unidades prisionais no município de Porto Velho – RO, no período de 2012 a 2016.


Metodologia
Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, do tipo transversal e abordagem quantitativa. Os dados foram coletados no Sistema de Notificação de Agravos Nacional por meio de um levantamento das variáveis sociodemográficas (sexo, idade, cor/raça e escolaridade) e clínicas (ano da notificação, forma clínica, tipo de caso, exames diagnósticos, tempo de tratamento, controle de comunicantes e tratamento diretamente observado (TDO)) da PPL portadora de TB. Posteriormente, foram analisadas por distribuição de frequência, após atendidos os preceitos éticos.


Resultados
Durante o período previamente selecionado, foram notificados 200 casos de TB entre a PPL, dos quais 54,5% em 2016. Verificou-se que 22% abandonaram o tratamento da TB, eram do sexo masculino (100%), média de 29 anos (dp=±6,7), cor/raça parda (82%), baixa escolaridade (38,6%), casos novos (61,4%), forma clínica pulmonar (95,4%), raio-x não realizado (61,4%), baciloscopia de escarro positiva (54,5%), cultura não realizada (52,3%), média de 3,4 meses de tratamento (dp=± 1,7), 8 contatos no total (dp=±1,6), sendo o mínimo de 0 e máximo de 41, enquanto que a média de contatos examinados foi de 1 (dp=±6,7), sendo o mínimo de 0 e máximo de 12 contatos. O TDO não foi realizado em 91% dos casos.


Conclusões/Considerações
Diante de tais achados, observou-se um elevado número de casos de TB entre a PPL no município que abandonou o tratamento, o que indica uma deficiência na busca ativa de sintomáticos respiratórios, acompanhamento dos casos, principalmente pelo TDO, além do risco de manutenção da cadeia de transmissão, propagação da doença para comunidade externa, agravamento dos sinais e sintomas e resistência aos medicamentos.

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