Comunicações Orais

26/07/2018 - 13:10 - 14:40
CO12d - Protozooses de Interesse para a Saúde Pública: Doença de Chagas e Leishmanioses

27258 - ANÁLISE DESCRITIVA DA COINFECÇÃO LEISHMANIOSE VISCERAL/HIV EM TERESINA-PI, 2008 A 2015
LUCIANA DA ROCHA MOTA DA SILVA - IMS/UERJ, GUILHERME LOUREIRO WERNECK - IMS/UERJ, IESC/UFRJ


Apresentação/Introdução
Na América Latina, 96% dos casos de Leishmaniose Visceral (LV) ocorrem no Brasil. A coinfecção LV/HIV tem sido considerada como doença emergente em várias regiões do mundo em função da superposição geográfica das duas infecções. A coinfecção LV/HIV resulta em respostas desfavoráveis ao tratamento, frequentes recidivas e óbitos prematuros.


Objetivos
Descrever e comparar o perfil clínico epidemiológico dos pacientes com coinfecção LV/HIV daqueles com LV sem a coinfecção pelo vírus HIV em Teresina-PI, de 2008 a 2015.


Metodologia
Estudo descritivo, referente aos casos de LV e da coinfecção LV/HIV notificados e confirmados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do período de 2008 a 2015. Foi realizada uma análise de completitude das variáveis demográficas, clínicas e epidemiológicas, utilizando dados secundários dos casos de LV notificados no SINAN, de 2008 a 2015. As diferenças nos perfis demográfico, clínico e epidemiológico entre os grupos foram analisadas para cada uma das variáveis selecionadas por meio da diferença entre as proporções dos dois grupos e seus respectivos intervalos com 95% de confiança.


Resultados
Foram notificados 507 casos de LV em Teresina-PI, de 2008 a 2015. Desse total, 104 pacientes apresentavam a coinfecção LV/HIV. A Anfotericina b lipossomal foi a droga inicial mais administrada entre os coinfectados LV/HIV (34.62%) enquanto o Antimonial Pentavalente foi a mais utilizada no grupo com LV sem o HIV (61.27%). A taxa de incidência variou de 1,01 para 2,37 casos por 100 mil habitantes, de 2008 a 2015, respectivamente no grupo de coinfectados LV/HIV. No grupo de LV sem o HIV, a taxa de incidência variou de 6,42 (2008) para 4,86 (2015) casos por 100 mil habitantes. A letalidade entre o grupo com coinfecção LV/HIV foi de 10.58%, enquanto o grupo de LV sem o HIV foi de 4.93%.


Conclusões/Considerações
Chama atenção o aumento da taxa de incidência dos casos e o dobro da letalidade entre os pacientes com a coinfecção LV/HIV em relação aos pacientes com LV sem a infecção pelo HIV, de 2008 a 2015. Torna-se necessária a compreensão dessa emergência epidemiológica diante da magnitude e escassez de estudos sobre a temática apresentada.

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