Comunicações Orais

26/07/2018 - 13:10 - 14:40
CO12c - Hanseníase; Epidemiologia e Avaliação de Incapacidades 

23671 - ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA TAXA DE DETECÇÃO DE HANSENÍASE EM MENORES DE 15 ANOS EM GOIÁS, NOS PERÍODOS DE 2001-2004 E 2011-2016.
FERNANDO CORSO - IPTSP-UFG, MARÍLIA DALVA TURCHI - IPTSP-UFG, ELIAS RASSI NETO - IPTSP-UFG, ÉRIKA CARVALHO AQUINO - IPTSP-UFG


Apresentação/Introdução
O Brasil permanece entre os países com alto número de casos de hanseníase. Em 2016 foram 25.218 casos (12,2/100 mil habitantes), concentrados nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste. Goiás se destaca entre os clusters significativos de casos novos. A distribuição espacial de casos em menores de 15 anos contribui para identificar áreas com transmissão ativa e controle inadequado, no Estado.


Objetivos
Analisar a distribuição espacial da taxa de detecção de hanseníase em menores de quinze anos, nos municípios de Goiás, nos períodos 2001-2014 e 2013-2016.


Metodologia
Estudo ecológico de análise espacial com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação.Foram incluídos os casos novos de hanseníase em menores de 15 anos, notificados de 2001 a 2016, residentes em Goiás.As unidades de análise foram cada um dos 246 municípios e as respectivas taxas de detecção por 100 mil hab..Realizou-se análise espacial pura com estatísticas de varredura, para identificar clusters nos períodos de 2001 a 2004 e 2011 a 2016.Utilizou-se o modelo probabilístico de Poisson discreto (nível de significância p ≤ 0,05).Parâmetros:raio máximo de 200 km./ 50% da população sob risco(SatScan 9.4).Aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Goiás.


Resultados
Foram notificados 2.003 casos de hanseníase em menores de 15 anos, com uma redução de 47% na taxa de detecção, entre 2001 e 2016, em Goiás. Detectou-se três clusters, no período de 2001 a 2004, localizados nas regiões oeste e noroeste do Estado. O cluster 01, classificado como hiperendêmico, apresenta risco relativo (RR) de 16,3 e inclui 105 municípios. Esse cluster congrega 71% do total de casos do estado. No período de 2013 e 2016, detectou-se quatro clusters, sendo que três mantiveram a localização geográfica anterior e um cluster novo, na região nordeste e entorno do Distrito Federal. Esse último cluster, classificado como hiperendêmico, apresenta um RR=2,6 e engloba 98 municípios.


Conclusões/Considerações
Goiás persiste com altas taxas de detecção em hanseníase em menores de 15 anos, mesmo com queda, no período 2001-2016. A distribuição é heterogênea, mantendo clusters de alto risco, na região oeste e noroeste do estado e surgimento de um novo aglomerado significativo, na região nordeste e entorno de Brasília. Este estudo aponta a necessidade de aperfeiçoarem-se as estratégias de controle da hanseníase, priorizando os clusters detectados.

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