Comunicações Orais

28/07/2018 - 14:30 - 16:00
CO12j - Síndrome do Zika Congênita: Características Clínicas e Impacto do Diagnóstico na Família 

22868 - IMPLICAÇÕES PSICOSSOCIAIS DA SÍNDROME DE ZIKA CONGÊNITA (SZC): EXPERIENCIAS FAMILIARES A PARTIR DE UM DISPOSITIVO GRUPAL
CREUZA DA SILVA AZEVEDO - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ, IMARA MOREIRA FREIRE - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ, LUANA NOGUEIRA DE FARIAS MOURA - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ


Apresentação/Introdução
Este trabalho apresenta parte da pesquisa em desenvolvimento no IFF/ Fiocruz voltada para consequências da SZC no exercício da parentalidade e cuidado familiar. O contexto de desconhecimento sobre a doença, soma-se aos desafios de adoecimentos crônicos que demandam novas normas de vida e configuram experiências fragilizadoras que articulam processos subjetivos, sociais, políticos e econômicos


Objetivos
compreender os efeitos psicossociais da experiência de adoecimento - suas consequências na organização familiar, seu impacto no exercício da parentalidade e no cuidado.


Metodologia
O estudo adotou uma perspectiva de pesquisa-intervenção e desenvolveu um dispositivo grupal de sala de espera ambulatorial no serviço de doenças infeciosas pediátricas do IFF/ Fiocruz, hospital de referência para Zika, tendo realizado 30 encontros com familiares ao longo do ano de 2017. A abordagem de narrativas de vida e a perspectiva de intervenção clínica-psicossociológica apoiaram a condução do dispositivo grupal. A orientação da psicossociologia francesa apoia-se em uma perspectiva psicanalítica de compreensão do sofrimento e sua elaboração, favorecendo apreensão de processos que articulam a história de grupos, comunidades e dos indivíduos que a compõem.


Resultados
Resultados parciais são apresentados a partir de dois eixos: parentalidade e remanejamentos psíquicos; o cuidado e as redes de apoio familiar, social e de saúde. Foram identificados três momentos marcantes na narrativa parental: (i) A experiência traumática de choque e pavor desencadeada pelo diagnóstico pré-natal e nascimento do bebê. (ii) o trabalho psíquico parental de transformação do bebê “estranho” em familiar. (iii) caminhos de cuidado e acesso à atenção de saúde, remanejamentos familiares e luta por reconhecimento em um contexto de precariedade


Conclusões/Considerações
A SZC por ser uma doença nova impõe uma experiência de desconhecimento tanto para os profissionais como para os familiares e dificuldades de definir prognósticos. Enquanto condição crônica de saúde, demanda cuidados contínuos da família e dos serviços de saúde e o desenvolvimento de uma abordagem integral que articule à visão biomédica a dimensão intersubjetiva e de proteção social.

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