Comunicações Orais

27/07/2018 - 13:10 - 14:40
CO12f - Síflis na Gestação 

25410 - TENDÊNCIAS DAS SÍFLIS EM GESTANTE E CONGÊNITA NO PERÍODO DE 2007 A 2016
MARQUIONY MARQUES DOS SANTOS - UFRN, ANGELO GIUSEPPE RONCALLI DA COSTA OLIVEIRA - UFRN, ANA KARLA BEZERRA LOPES - UFRN, KENIO COSTA DE LIMA - UFRN


Apresentação/Introdução
A ocorrência de sífilis, tanto em gestantes como em recém-nascidos, evidencia falhas dos serviços de saúde. Seu aumento tem despertado uma preocupação nacional. Conhecer as características das tendências das taxas de sífilis em gestantes e congênita, torna-se uma ferramenta indispensável, principalmente no que concerne ao planejamento de políticas públicas de saúde no Brasil.


Objetivos
Analisar o comportamento da tendência da sífilis em gestante e da sífilis congênita nos 100 municípios prioritários de resposta rápida à sífilis, nos municípios com mais de 100 mil habitantes e nas regiões do Brasil, no período de 2007 a 2016.


Metodologia
Trata-se de um estudo ecológico, utilizando dados secundários dos sistemas nacionais de notificações. No período de 2007 a 2016, foram calculadas as taxas de detecção de sífilis em gestantes e de sífilis congênita, além do cálculo da Razão Sífilis gestante/congênita. Todas as taxas foram ponderadas pela população e separadas no universo de análise dos 100 municípios prioritários e não prioritários no combate à sífilis. Para a análise de tendências, foi utilizado o programa de regressão Joinpoint, que através da regressão log-linear segmentada permite descrever uma tendência e identificar se houve mudanças. Utilizou-se um nível de significância de 5% para a análise dos dados.


Resultados
No período de 2007 a 2016, pode-se observar uma forte tendência de crescimento das taxas de sífilis em gestantes nos municípios prioritários (AAPC: 25,40%, p<0,001); nos municípios com mais de 100 mil hab (24,50%, p<0,001); e nas regiões do país, com destaque na Região Sul. O comportamento da tendência para as taxas de sífilis congênita se repetiu nos universos analisados, com maior destaque na Região Sul do país. Na avaliação da tendência da razão de sífilis em gestante/congênita, houve crescimento nos municípios prioritários e não prioritários, bem como nas regiões Norte, Sudeste e Sul; houve estabilização das tendências na região Nordeste e decréscimo na região centro-oeste.


Conclusões/Considerações
Há uma tendência de crescimento das taxas de sífilis em gestante e congênita preocupantes em todo país, com sério risco à saúde pública. Assim, financiar medidas de promoção à saúde e prevenção da doença devem ser prioridade. O compromisso de eliminação da sífilis congênita ainda é uma realidade distante do país, cujas medidas adotadas para sua redução devem ser avaliadas, observando se serão capazes de modificar as tendências identificadas.

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