Comunicações Orais

28/07/2018 - 14:30 - 16:00
CO12i - Prevalência e Estratégias de Controle 

25632 - EPIDEMIOLOGIA DA SÍFILIS CONGÊNITA EM UMA MATERNIDADE DE REFERÊNCIA DO ESTADO DO PIAUÍ
MARIA ELIANE MARTINS OLIVEIRA DA ROCHA - UESPI / FIOCRUZ, RAVENA DE SOUSA ALENCAR FERREIRA - UESPI, AMANDA KAROLINY MENESES RESENDE - UESPI, FABRÍCIA DE ARAÚJO PRUDÊNCIO - ENSP-FIOCRUZ


Apresentação/Introdução
A sífilis congênita (SC) ainda compreende um importante problema de saúde pública, pois embora tenha tratamento, ainda é uma doença que acomete muitos gestantes e recém-nascidos. Transmitida durante o ciclo gravídico-puerperal, possui as maiores taxas de infecção através da transmissão vertical, suas complicações envolvem o feto natimorto ou a morte perinatal, infecção congênita e prematuridade.


Objetivos
Analisar os dados epidemiológicos da sífilis congênita em recém-nascidos (RN) de uma maternidade de referência do Estado do Piauí, no ano de 2016.


Metodologia
Estudo transversal, descritivo, de abordagem quantitativa, desenvolvido em uma maternidade escola de referência Estadual, situada em Teresina- PI. A população foi composta por todos os recém-nascidos registrados com sífilis congênita no ano de 2016. Os dados foram coletados, por meio de instrumento próprio e a partir das fichas de notificação do Sistema de Informação e Agravos de Notificação (SINAN) contidos do Núcleo de Epidemiologia da referida maternidade. Os resultados foram analisados e digitalizados no Microsoft Office Excel e exportados para o programa SPSS, versão 21.0 para Windows. A pesquisa foi aprovada com CAAE nº 67028117.8.0000.5209.


Resultados
Dos 152 casos estudados, 98% nasceram vivos, 1,3% óbitos e 0,7% natimorto. Maioria, 90,1% assintomáticos, 9,9% sintomáticos (icterícia, hepatoesplenomegalia, lesões cutâneas e rinite sanguínea). O exame radiológico dos ossos longos foi realizado mostrou alterações em 2,6% dos casos (osteocondrite e periostite); do teste não-treponêmico no líquor de 0,7% foi reagente. Em 69,7% o tratamento foi realizado com despacilina. Quanto às mães, 91,4% realizaram o pré-natal, 80,9% eram pardas, 57,9% tinham ensino fundamental, 69,7% do lar e 96,3% estavam no estágio latente da doença. O número de nascidos vivos na maternidade no ano de 2016 foi de 9.280, sendo a prevalência de 16,3 casos/1000 nascidos vivos.


Conclusões/Considerações
Análise das características maternas e dos neonatos notificados em 2016 mostra a maioria das mães assistida durante a gestação, revelando uma dificuldade diagnóstica e/ou falha do Sistema de Saúde em identificar e prevenir a ocorrência de SC. Ressalta-se que a situação envolve educação, relações familiares e assistência, configurando-se num problema de saúde pública em que a atenção pré-natal se torna um dos pilares para controle e eliminação.

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