28/07/2018 - 14:30 - 16:00 CO12i - Prevalência e Estratégias de Controle |
25152 - PREVALÊNCIA DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (IST) EM USUÁRIOS DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE JANINI CRISTINA PAIZ - PREFEITURA MUNICIPAL DE ESTEIO, BEATRIZ ALEXSANDRA DOS SANTOS - PREFEITURA MUNICIPAL DE ESTEIO, CARLA MAEHLER BAEZ - PREFEITURA MUNICIPAL DE ESTEIO, EVELISE BIRCK - PREFEITURA MUNICIPAL DE ESTEIO, SILVANA VALERIA ALFINO - PREFEITURA MUNICIPAL DE ESTEIO, GILSON ABREU DE MENEZES - PREFEITURA MUNICIPAL DE ESTEIO, FLÁVIA ROBERTA VIECELLI - PREFEITURA MUNICIPAL DE ESTEIO
Apresentação/Introdução Em 2015 o RS apresentava a maior taxa de detecção de sífilis adquirida. Nos últimos dez anos, no Brasil, a taxa de mortalidade infantil por sífilis congênita triplicou. Os testes rápidos para detecção de IST consistem em uma importante estratégia para diagnóstico e tratamento precoces de usuários com tais agravos, reduzindo danos e/ou rompendo o ciclo de transmissão.
Objetivos Verificar a prevalência de IST e caracterizar o perfil dos usuários que realizaram testes rápidos em 2015 em uma Unidade Básica de Saúde da região metropolitana de Porto Alegre.
Metodologia Estudo descritivo, transversal do perfil (sexo, idade, raça/cor e estado gestacional) dos usuários de uma UBS implantada em um território com cerca de 8 mil habitantes que buscaram o serviço para realização de testes rápidos de IST (HIV, Sífilis, Hepatite B e Hepatite C). O período avaliado foi de um ano (2015), em que 306 usuários buscaram a UBS para realizar a testagem. Os dados foram coletados do livro de registros do serviço. A análise foi realizada por meio de estatística descritiva, utilizando o software SPSS.
Resultados A média de idade dos usuários que buscaram o serviço foi de 35 anos (DP 15). Distribuídas nas seguintes faixas etárias: 9% adolescentes; 46% adultos jovens, 35% entre 35 a 59 anos e 10% acima de 60 anos. Quanto ao sexo, 71% foram mulheres e 29% homens. Em relação à cor, 64,5% da cor branca e 33,5% pretos/pardos. As gestantes, corresponderam à 16% da amostra. No período avaliado foram diagnosticados oito casos de HIV (prevalência de 26/1000 habitantes). A prevalência de hepatite B foi de 9/1000 habitantes. A Hepatite C teve prevalência de 46/1000 habitantes e de sífilis 67/1000 habitantes. Foram diagnosticados dois casos de hepatite C e três casos de sífilis em gestante.
Conclusões/Considerações Os dados apontam para um elevado número de mulheres buscando o serviço de saúde para realização de testes rápidos. A prevalência de IST em outros estudos brasileiros demonstram uma menor prevalência de pessoas acometidas que as encontradas nesse cenário. Medidas de saúde pública com ênfase na prevenção, detecção precoce e tratamento das IST são indispensáveis para melhorar a qualidade de vida dos portadores e quebrar o ciclo de contaminação.
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