Comunicações Orais

26/07/2018 - 13:10 - 14:40
CO12a - Diagnóstico e Prevenção do HIV : Conhecimentos e Práticas 

25728 - ACESSO A DIAGNÓSTICO E PREVENÇÃO CONTRA HIV E SÍFILIS ENTRE HOMENS QUE FAZEM SEXO COM HOMENS EM BELO HORIZONTE (MG)
LETÍCIA PENNA BRAGA - UFMG, GUSTAVO MACHADO ROCHA - UFSJ, CAROLINA GOMES COELHO - UFMG, CÁSSIA CRISTINA PINTO MENDICINO - UFMG, FLÁVIA BULEGON PILECCO - UFMG, DENYR JEFERSON DUTRA ALECRIM - UFMG, MARK DREW CROSLAND GUIMARÃES - UFMG


Apresentação/Introdução
A epidemia de HIV no Brasil se caracteriza como concentrada, afetando desproporcionalmente grupos mais vulneráveis, como os homens que fazem sexo com homens (HSH). Como estratégia de combinar diferentes formas de prevenção, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que HSH façam teste para HIV e sífilis pelo menos uma vez ao ano.


Objetivos
Descrever a frequência de testagem para HIV e sífilis e de acesso a material preventivo para Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) em amostra de HSH, Belo Horizonte (MG).


Metodologia
Trata-se de estudo transversal, parte de estudo nacional de comportamentos, atitudes, práticas e prevalência de HIV, Sífilis e Hepatites B e C entre HSH, conduzido no ano de 2016 em 12 cidades brasileiras. A amostra foi composta por 350 HSH com idade ≥ 18 anos, recrutados pela técnica de amostragem Respondent-Driven Sampling (RDS). Variáveis sócio-demográficas, relacionadas à testagem para HIV, Sífilis e ao acesso a material de prevenção para ISTs foram coletadas por meio de entrevistas semiestruturadas. Foram calculadas frequências ponderadas pelo estimador de amostragem sucessiva de Gile (SS).


Resultados
Foram recrutados 350 participantes em Belo Horizonte, sendo predominantemente jovens (< 25 anos, 59,5%), com alta escolaridade (11+ anos, 82,0%). A frequência de testagem para HIV no ano anterior ao estudo (2015) foi de 51,9% (±4,6) e de sífilis, 43,3% (±4,5). Apesar de 80,5% ter relatado saber o local de realização do teste HIV, 35,7% nunca realizou o teste na vida. Em 2015, 70,9% receberam preservativos, mas apenas 22,0% receberam gel lubrificante. Menos da metade recebeu material educativo, aconselhamento e/ou participou de palestras sobre prevenção de ISTs (41,0%, 39,5% e 15,9%, respectivamente). Apenas 4,1% relataram ter feito uso de Profilaxia Pós-Exposição (PEP) ao HIV.


Conclusões/Considerações
A frequência de testagem para HIV e sífilis foi baixa nesta amostra, e chama atenção a alta proporção de HSH que nunca realizou teste para HIV. Adicionalmente, a baixa proporção de HSH que utilizou PEP sugere o baixo acesso a esse método de prevenção. Estratégias para combinar diferentes formas de prevenção, aumentar a testagem, possibilitando diagnóstico e tratamento oportuno são altamente recomendadas para esta população.

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