27/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC12d - Infecções sexualmente transmissíveis |
26632 - CONHECIMENTO DE ADOLESCENTES ESCOLARES ACERCA DAS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS JOÃO VICTOR LIRA DOURADO - CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA, FRANCISCO ANTONIO CARNEIRO ARAÚJO - CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA, MACIEL MAX RIOS - CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA, LÍVIA MARA DE ARAÚJO - CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA, FRANCISCO RICARDO MIRANDA PINTO - CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA, ROSALICE ARAÚJO DE SOUSA ALBUQUERQUE - CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA, ROBERLÂNDIA EVANGELISTA LOPES - CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA, JULIANA BRITO COSTA - CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA, MARIA ADELANE MONTEIRO DA SILVA - UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ, FRANCISCA ALANNY ROCHA AGUIAR - CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA
Apresentação/Introdução A adolescência se caracteriza um período de intensas mudanças de âmbito social, corporal e sexual. No campo da sexualidade, estes indivíduos vivenciam uma descarga hormonal intensa, lançando-os a imergirem em sua sexualidade. Com isso, parte dos adolescentes apresentam um maior grau de vulnerabilidade a contraírem Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s).
Objetivos Descrever o conhecimento de adolescentes escolares acerca das IST’s.
Metodologia Estudo exploratório com abordagem qualitativa, desenvolvido em novembro de 2017, em uma escola pública do município do Ceará. Compuseram 19 adolescentes do ensino médio, adotando-se como critérios de inclusão: idade entre 10 a 19 anos e regularmente matriculados na instituição. Aplicou-se uma entrevista semiestruturada composta por questões sobre o objetivo do estudo, com o auxílio de um gravador eletrônico, mediante a autorização. Para a análise das informações, realizou-se uma leitura direta do material. Respeitou os aspectos éticos da Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Obteve parecer favorável do Comitê de Ética em Pesquisa sob o nº 2.213.615.
Resultados Os adolescentes compreendem as infecções como elementos que implicam negativamente no relacionamento com os familiares e colegas. Verificou-se o reconhecimento de várias infecções, tais como o Vírus da Imunodeficiência Humana, a Herpes, a Sífilis, a Candidíase e o Papiloma Vírus Humano. Quanto aos sinais e sintomas, expuseram corrimento, lesões, verrugas, odor, eritema e prurido na genitália feminina e masculina. No que concerne a transmissão, apontaram as relações sexuais desprotegidas com uma pessoa contaminada e o compartilhamento de seringas. Já na prevenção, destacaram o uso do preservativo durante as relações sexuais e o reconhecimento da história pregressa do parceiro sexual.
Conclusões/Considerações Observa-se que os adolescentes possuem amplo conhecimento acerca da temática, perpassando desde o contexto social, psicológico e científico. Entretanto, considerando esta fase da vida marcada por mudança biopsicológica, destaca-se a necessidade da implementação de ações para a construção de conhecimentos, o reconhecimento de riscos e a incorporação de comportamentos saudáveis para a promoção da saúde e prevenção de agravos.
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