Comunicações Orais Curtas

28/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC12g - HIV/AIDS

23104 - DESCRIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DOS CASOS DE AIDS NO ESTADO DO CEARÁ, 2007 A 2017*
AMANDA CAROLINE NUNES PARENTE PAZ - UNINASSAU, RENATA MOREIRA DE OLIVEIRA GOMES - UNINASSAU, NÁGILA KEILA BRAGA LOPES - UNINASSAU, SIMONE MARIA ANCELMO PARENTE - UNINASSAU, WILLAN NOGUEIRA LIMA - UNINASSAU, PATRICIA COSTA DO NASCIMENTO - UNINASSAU, NATHÁLIA SOUSA PEIXOTO - UNINASSAU, FRANCISCA ANTONIA MONTEIRO DA SILVA - UNINASSAU, EDINELE DE SOUSA FALCÃO - UNINASSAU, MARIA JOSILENE DOS SANTOS - UNINASSAU

Apresentação/Introdução
A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) é uma doença do sistema imunológico humano causada pelo vírus da imunodeficiência humana. Representa ainda um problema de saúde pública de grande relevância na atualidade, em função do seu caráter pandêmico e de sua transcendência.


Objetivos
Descrever o perfil epidemiológico dos casos de AIDS no Estado do Ceará de 2007 a 2017*


Metodologia
Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo com abordagem quantitativa, realizada no período de janeiro a fevereiro de 2018. Foi utilizado o Boletim Epidemiológico de 2016 da Secretaria do Estado do Ceará, no qual foi possível observar a epidemiologia de casos de AIDS do ano de 2007 a 2017*. Para analise de dados utilizou-se o TABWIN e estatística do programa Excel.


Resultados
Entre os anos de 2007 a 2017 foram detectados 9.511 casos de AIDS.Com média de 11,5 casos por 100.000 mil habitantes. O sexo masculino foi predominante em adultos que passou de 2,0 em 2007 para 4,0 em 2017, observa-se uma redução gradual dos casos de AIDS em mulheres. A faixa etária dos adultos jovens (25-34 anos) ainda são os mais acometidos. Há uma concentração dos casos na região de Fortaleza (15,0 – 27,0). Em ambos os sexos, a categoria de exposição com maior ocorrência foi a heterossexual, representando 42,9% (4540/10570) das notificações. A categoria de exposição do homossexual representou 18,4% (1949/10570) dos casos.


Conclusões/Considerações
Compreender o perfil de pessoas acometidas pela AIDS é fundamental para o planejamento de ações de prevenção e controle, consequentemente melhorando o acesso aos serviços de saúde, reduzindo a mortalidade, melhorando a qualidade e a expectativa de vida das pessoas.

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