27/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC12c - Hanseniase |
27709 - ANÁLISE DA TENDÊNCIA DOS INDICADORES DA HANSENÍASE NO ESTADO DO MARANHÃO ENTRE 2001 E 2015 LEA MARCIA MELO DA COSTA - SESMA, OTALIBA LIBANIO MORAIS NETO - UFG, RAFAEL ALVES GUIMARÃES - UFG, JEFFERSON DE JESUS SILVA ANCHIETA - SESMA, MAURÍCIO DOS REMÉDIOS VIEIRA - SESMA, LEONARDO COSTA CAMPOS - SESMA, OSVALDINA SILVA MOTA - SESMA
Apresentação/Introdução No Maranhão,foram detectados 3.540casos novos em 2015,o que corresponde a 13,40% dos casos do país.O coeficiente de detecção foi de 51,27/100mil hab em 2015. Na população de <15 anos, foram notificados 375 casos em 2015,o que corresponde a uma taxa de detecção de 17,5/100mil hab.As análises dos indicadores mostram que este Estado hiperendêmico deve ser prioritário para diminuição da carga da hanseníase no Brasil.
Objetivos O objetivo desse estudo foi analisar a tendência temporal dos indicadores epidemiológicos e operacionais da hanseníase no Estado do Maranhão por região de saúde no período de 2001 a 2015.
Metodologia Trata-se de um estudo ecológico de serie temporal utilizando dados do SINAN e IBGE. Foram analisadas as séries temporais dos indicadores da hanseníase do Maranhão estratificado pelas 19 regiões de saúde no período de 2001 a 2015. As variáveis de interesse analisadas foram os indicadores que representam a carga de morbidade e magnitude da hanseníase e a qualidade das ações de prevenção e controle.Foi realizado o cálculo dos seguintes indicadores, seguindo as recomendações do Ministério da Saúde:Coeficiente de detecção de casos novos/ 100 mil hab,Coeficiente de detecção em menores de 15 anos/100 mil hab;Percentual de contatos examinados e proporção de cura nos anos da coorte
Resultados A taxa de detecção da hanseníase na população geral do Maranhão caiu de 88,9 em 2001para 64,61 casos/100 mil hab em 2015, apresentando um decréscimo de 27,32 %. Neste período foram registrados 7.599 casos de hanseníase em menores de 15 anos no Maranhão. O coeficiente reduziu de 24,9 em 2001 para 19,9 casos/100 mil hab em 2015, apresentando um decréscimo de 20,1%. O Maranhão apresentou tendência decrescente significativa da taxa de detecção em menores de 15 anos. Em relação à proporção de grau 2 de incapacidade física observou-se que o Estado apresentou tendência crescente significativa. Observou-se tendência crescente da proporção de contatos examinados e estacionaria na proporção de cura
Conclusões/Considerações Apesar da redução dos coeficientes de detecção na população geral e em menores de 15 anos no Maranhão, estes indicadores permanecem hiperendêmicos em varias regiões. É alta também, a proporção de grau 2 de incapacidade física no momento do diagnostico. Os resultados deste estudo sugerem a necessidade de esforços e intensificação das ações de eliminação da doença, especialmente nas regiões como elevada carga da doença.
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