Comunicações Orais Curtas

27/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC12c - Hanseniase

25313 - PSEUDO-ELIMINAÇÃO DA HANSENÍASE EM ESTADO NO NORDESTE BRASILEIRO: ANÁLISE A PARTIR DE REGRESSÃO POR PONTO DE INFLEXÃO E MODELO BAYESIANO EMPÍRICO LOCAL
FRANKLIN GERÔNIMO BISPO SANTOS - UFAL, THIAGO CAVALCANTI LEAL - UFAL, JOÃO PAULO SILVA DE PAIVA - UFAL, EMMYLLY MARIA CORREIA FERRO DE ARAÚJO - UFAL, MICHAEL FERREIRA MACHADO - UFAL, CLÓDIS MARIA TAVARES - UFAL, FELIPE TAVARES DUAILIBE - MS, CARLOS DORNELS FREIRE DE SOUZA - UFAL


Apresentação/Introdução
O Brasil é o único país do mundo no qual a Hanseníase ainda não foi eliminada, sendo o primeiro em detecção e o segundo em número de casos. Alagoas configura-se como um estado brasileiro no qual a Hanseníase encontra-se eliminada, embora esteja cercada por áreas de elevada endemicidade, sugerindo de que se trata de uma pseudo-eliminação.


Objetivos
Analisar a dinâmica temporal e espacial dos indicadores epidemiológicos de monitoramento da Hanseníase no estado de Alagoas-Brasil, em busca de evidência da pseudo-eliminação da doença no estado.


Metodologia
Estudo ecológico misto, tendo como unidade de análise os municípios alagoanos. Período de análise: 2010-2015. Foram analisados seis indicadores de monitoramento da hanseníase. Dados secundários do Sistema Nacional de Agravos de Notificação foram utilizados para o cálculo dos indicadores. Para a análise temporal adotou-se joinpoint regression model. A tendência foi classificada em crescente, decrescente ou estacionária. Para a análise espacial, utilizou-se o Modelo Bayesiano Empírico Local e a Estatística de Moran Global e Local. Adotou-se significância de 5% e IC 95%.


Resultados
A análise por joinpoint mostrou tendência de redução da prevalência (APC=-11,2; p=0,008) e de aumento da proporção de contatos examinados (APC=7,0; p=0,015). O coeficiente de detecção geral, a taxa de casos com grau II de incapacidade física e a proporção de cura apresentaram padrão estacionário. O coeficiente de detecção em menores de 15 anos mostrou inversão da tendência a partir de 2013 (APC=7,8; p=0,011). A estatística de Moran mostrou autocorrelação espacial (p=0,01). Para a detecção geral e menores de 15 anos, as maiores taxas foram observados no sertão, na região metropolitana e na serrana dos Quilombos. As maiores taxas de grau II foram evidenciadas no sertão.


Conclusões/Considerações
Apesar de ser tida como eliminada em Alagoas, a elevada carga na população geral, a presença em menores de 15 anos e de indivíduos incapacitados, a frágil taxa de cura, a qualidade duvidosa do exame de contatos e a localização geográfica do estado constituem o conjunto de elementos que sustentam que a eliminação trata-se de um processo meramente virtual.

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