29/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC12j - HIV/AIDS e co-infecção TB/HIV |
27035 - CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS DOS CASOS DE ABANDONO DO TRATAMENTO DA TUBERCULOSE DE DOENTES COINFECTADOS TUBERCULOSE-HIV
ALINE DE PAULA RÊGO GRACIANO LUZ - UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA, TAYNÁ RIBEIRO MONTEIRO DE FIGUEIREDO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA, AGUINALDO JOSÉ DE ARAÚJO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA, LÍVIA MENEZES BORRALHO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA, ROSIANE DAVINA DA SILVA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA, PEDRO VICTOR FARIAS DO NASCIMENTO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA, TÂNIA MARIA RIBEIRO MONTEIRO DE FIGUEIREDO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Apresentação/Introdução
A tuberculose e o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) são importantes fatores de morbimortalidade no mundo, gerando um impacto ainda mais relevante e prejudicial para os doentes coinfectados Tuberculose-HIV.
Objetivos
Descrever as características epidemiológicas dos casos de abandono do tratamento dos doentes coinfectados Tuberculose-HIV, no estado da Paraíba, de 2005 a 2015.
Metodologia
Estudo transversal descritivo, com base em dados coletados por meio do Sistema de Informação de Agravos e Notificação (sinan) da Paraíba no período de 2005 a 2015, disponibilizados pela Secretaria Estadual de Saúde, analisando-se variáveis com características sociodemográficas e clínico-epidemiológicas. O estudo teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual da Paraíba (59349316..8.0000.5187).
Resultados
Foram encontrados 268 casos de abandono notificados no período proposto, que representam 23,38% da situação de encerramento dos casos de coinfecção Tuberculose-HIV, com predominância do sexo masculino (61,6%), de adultos jovens (66,8%), cursaram ensino fundamental incompleto e completo (76,2%). Dos casos verificados, o tipo de entrada mais frequente foi de casos novos (55,6%) e reingressos após-abandono (35,5%), com forma pulmonar da Tuberculose (79,5%) e doenças e agravos associados como AIDS (89,6%), álcool (25,8%), Diabetes Mellitus (4,1%) e sugestão para realização de Tratamento Diretamente Observado (19,4%).
Conclusões/Considerações
Os dados sugerem alta taxa de abandono do tratamento da Tuberculose em doentes coinfectados Tuberculose-HIV, o que remete um sério problema de saúde pública, uma vez que o Estado não atingiu a meta de abandono proposta pelo Ministério da Saúde, de alcançar índice inferior a 5%. Foi possível conhecer as características da população estudada, bem como suas comorbidades e agravantes associados.
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