Comunicações Orais Curtas

29/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC12j - HIV/AIDS e co-infecção TB/HIV

25802 - FATORES CLÍNICOS ASSOCIADOS AO TRATAMENTO DIRETAMENTE OBSERVADO EM CASOS DE COINFECÇÃO TUBERCULOSE/HIV EM PORTO ALEGRE
ÉVELIN MARIA BRAND - UFRGS, MAÍRA ROSSETTO - UFFS, KAREN DA SILVA CALVO - UFRGS, DELISSON PEREIRA DA LUZ - UFRGS, LUCIANA BARCELLOS TEIXEIRA - UFRGS


Apresentação/Introdução
Em 2015, em todo o mundo, ocorreram 1,2 milhões de novos casos de TB entre os infectados pelo HIV. Os marcadores socioeconômicos, culturais e ambientais que aumentam a vulnerabilidade dos indivíduos à coinfecção, são os mesmos que dificultam a adesão ao tratamento. A principal estratégia da OMS para a promoção da adesão é o Directly Observed Therapy Short Course (DOTS).


Objetivos
Avaliar os fatores clínicos associados à realização do tratamento diretamente observado em casos de coinfecção tuberculose/HIV em Porto Alegre.


Metodologia
Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo conduzido no período 2009 a 2013. Os dados foram provenientes de quatro sistemas nacionais de informação em saúde: (1) Sistema Nacional de Agravo de Notificação – Tuberculose (SINAN-TB); (2) Sistema Nacional de Agravos de Notificação – Aids (SINAN-Aids); (3) Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM); e (4) Sistema de Internações Hospitalares (SIH). A variável dependente foi a realização de TDO. Foram investigadas variáveis clínicas através de testes de associação. O projeto foi aprovado em pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pelo Comitê de Ética da Prefeitura Municipal de Porto Alegre.


Resultados
Foram notificados 2.400 casos de coinfecção. TDO foi realizado por 16,9%. Os grupos diferiram quanto à situação de entrada (p<0,001) e situação de encerramento (p<0,001). O percentual de casos novos na situação de entrada foi menor no grupo que realizou TDO (43,1% versus 60,5%). Quanto ao encerramento, no grupo para o qual o TDO foi realizado, 36,9% dos evoluíram para cura, 39,7% para abandono, 13,5% para óbito, 4,5% para transferência e 5,5% para TB Multidroga Resistência (MDR). No grupo para o qual o TDO não foi realizado, 35,4% evoluíram para cura, 35% para abandono, 24,1% para óbito, 3,5% para transferência e 2% para TB MDR.


Conclusões/Considerações
O estudo evidenciou que o TDO é eficaz, pois o percentual de cura foi maior e o percentual de óbito foi menor no grupo que realizou TDO. Apesar disso, destaca-se que o percentual de abandono foi similar em ambos os grupos, o que evidencia que existe um determinado perfil de casos para o qual o TDO não é eficaz. Novos estudos são necessários, especialmente para compreensão de como o TDO está sendo realizado nos serviços de saúde.

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