28/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC12f - Educação, assistência e cuidado em doenças transmissíveis |
23152 - ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA: UMA ESTRATÉGIA DE TRABALHO DA EQUIPE DE SAÚDE COLETIVA DE CABO FRIO-RJ ÉRIKA BORGES - SES-RJ, VELEIDA IMBIRIBA SILVA - PMCF, MÔNICA CORRÊA DE OLIVEIRA MARÇAL - SES-RJ, RAFAELA BARROS CHAGAS DE SOUZA PINHO - PMCF
Período de Realização O Espaço de convivência começou a funcionar em setembro de 2017 até os dias atuais.
Objeto da Experiência O espaço foi criado para apoiar usuários da saúde coletiva em: consultas, assistência farmacêutica e no atendimento laboratorial e administrativo.
Objetivos Acolher usuários, familiares e equipe; tratar do modo de transmissão, controle, cura e intercorrências da doença, além de colaborar para o fim da discriminação e segregação que a envolvem; aumentar a adesão ao tratamento e a autoestima; dialogar sobre possíveis limitações e apoiar psicologicamente.
Metodologia Uma sala foi adaptada para não ter um aspecto de consultório médico tradicional. A tarefa de escuta e acolhimento é realizada pela equipe multidisciplinar em reuniões mensais. O espaço permite que todos expressem suas ansiedades e questionamentos, bem como as angústias que envolvem o usuário da saúde coletiva, seja referente ao diagnóstico e tratamento ou às relações familiares ou trabalho, sendo um momento de troca de experiências entre pacientes, familiares e profissionais de saúde.
Resultados As primeiras reuniões do grupo foram bastante esvaziadas, mas o objetivo inicial era começar trabalhando apenas com os portadores e ex-portadores de hanseníase e seus familiares. A equipe então resolveu mudar a estratégia: o público alvo foi estendido para todos os pacientes em atendimento (e seus familiares) na Saúde Coletiva e a abordagem ao paciente passou a ser feita diariamente, sempre que houvesse oportunidade, por qualquer membro da equipe presente no momento.
Análise Crítica A mudança na estratégia de abordagem ao paciente foi fundamental para a continuidade do espaço de convivência: alguns pacientes ainda não se sentiam à vontade de expor suas dúvidas e angústias em uma atividade de grupo. Por outro lado, a existência de uma sala ampla, colorida, sempre aberta para visitação, que não lembra um consultório tradicional mas ao mesmo tempo disponibiliza material educativo despertou interesse do público-alvo.
Conclusões e/ou Recomendações É preciso continuar aperfeiçoando o modus operandi do grupo para que mais pacientes e seus familiares - que ainda tem participação tímida - queiram cada vez mais fazer uso do Espaço de convivência. De qualquer forma, a iniciativa da equipe de oferecer um espaço de acolhimento, troca de saberes e fortalecimento de vínculos tem se mostrado exitosa e bem vista pelos usuários do serviço de Saúde Coletiva.
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