Comunicações Orais Curtas

28/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC12e - Abordagens espaciais e temporais em doenças transmissíveis

24201 - ANÁLISE ESPACIAL DA EPIDEMIA DE FEBRE AMARELA NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, NO ANO DE 2017.
PRISCILA CARMINATI SIQUEIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTO, ANA PAULA BRIOSHI - SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, THERESA CRISTINA CARDOSO DA SILVA - SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, TÁLIB MOYSES MOUSSÁLLEM - SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, ETHEL LEONOR NOIA MACIEL - UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTO, KARLLIAN KERLEN SIMONELLI SOARES - UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTO, ADELMO BERTOLDE - UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTO, THIAGO NASCIMENTO DO PRADO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTO


Apresentação/Introdução
O número de casos de Febre Amarela silvestre (FAS) vem alcançando níveis sem precedentes nos últimos 50 anos, afetando áreas consideradas não endêmicas. Para compreender esta expansão, faça-se necessário ações mais efetivas da vigilância, como a realização da análise espacial e uso de técnicas de georreferenciamento para a detecção de áreas de risco.


Objetivos
Analisar a distribuição espacial dos casos de Febre Amarela (FA) no Estado do Espírito Santo (ES).


Metodologia
Trata-se de um estudo ecológico. Foram incluídos no estudo casos residentes e autóctones de FA, notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), no estado do ES no período de 1 de janeiro a 8 agosto de 2017. Os dados cartográficos foram obtidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em arquivo compatível com o software Terra View.A análise foi realizada com auxílio do software STATA 13 e lançados no software Terra View 4.2.0.


Resultados
No período analisado, o número total de casos notificados de FA foi de 215.Ao realizar o mapeamento da FA no ES observou-se concentração de casos na Região serrana do ES, principalmente nos municípios de Domingos Martins e Marechal Floriano. Destaca-se que cinco municípios da região metropolitana obtiveram registros, porém, não foi observado caso autóctone na capital.Além disso, observou-se distribuição dos casos nos municípios que compõe a bacia hidrográfica do Rio Doce, não sendo observado nos municípios que se localizam acima dessa bacia hidrográfica.


Conclusões/Considerações
Deve-se intensificar a vacinação nas áreas mais acometidas, conferindo homogeneidade vacinal entre os municípios, reduzindo o número de pessoas suceptíveis a adquirir a doença, assim como adotar medidas de combate e controle do aedes aegypti devido ao risco do ressurgimento da FA urbana. Deve-se também investigar os possíveis fatores ambientais e epidemiológicos que contribuíram para a disseminação da FA nas regiões do Estado do ES.

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