Comunicações Orais Curtas

28/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC12e - Abordagens espaciais e temporais em doenças transmissíveis

22577 - TENDÊNCIA TEMPORAL DA MORBIMORTALIDADE POR TUBERCULOSE EM INDÍGENAS E NÃO INDÍGENAS, MATO GROSSO, AMAZÔNIA LEGAL, 2001 - 2015.
TONY JOSÉ DE SOUZA - UFMT, MARINA ATANAKA - UFMT, MARIANO MARTINEZ ESPINOSA - UFMT


Apresentação/Introdução
A tuberculose (TB) é uma das principais causas de morbimortalidade no Brasil. Em 2015 foram notificados 67.966 casos novos, concentrando-se principalmente nos estados da Amazônia Legal. A incidência registrada em Mato Grosso foi de 47,62/100.000 habitantes e a mortalidade 47,62/100.000 hab. Em indígenas a incidência observada foi de 496,23/100.000 hab. e a mortalidade de 19,01/100.00 habitantes.


Objetivos
Analisar a tendência temporal da morbimortalidade por tuberculose em indígenas e não indígenas em Mato Grosso de 2001 a 2015.


Metodologia
Estudo ecológico dos casos e óbitos por TB em Mato Grosso, registrados em indígenas e não indígenas no período de 2001 a 2015, utilizando dados do SINAN e SIM da Coordenação de Vigilância Epidemiológica da SES/MT. Os dados populacionais foram obtidos nos censos demográficos de 2000 e 2010 e para os anos não censitários, foram calculadas as estimativas de crescimento populacional para indígenas e não indígenas. Foram analisadas as variáveis sóciodemográficas e clinico-epidemiológico do casos e óbitos registrados e calculadas as taxas de incidência e mortalidade por TB por raça. Os dados foram estruturados em planilha do Microsoft Excel ® 2010 e analisados no SPSS (versão 20.0) e Minitab 17.0.


Resultados
De 2001 a 2015 foram notificados 21.840 casos de tuberculose e 1214 óbitos por TB em MT. Houve predomínio de casos em não indígenas do sexo masculino, com a 20 a 39 anos de estudo, com baixa escolaridade e residentes em zona urbana. A forma clínica pulmonar foi a mais frequente em indígenas e o TDO foi realizado em (92,61%) dos casos. Em relação aos óbitos, houve maior frequência em não indígenas, no entanto, verificou-se ainda, mortalidade elevada em indígenas idosos. Ao proceder com a tendência temporal da morbimortalidade de TB segundo raça/cor, verificou-se tendência crescente da incidência em indígenas ao longo dos últimos anos (2011-2015), quando comparados aos não indígenas.


Conclusões/Considerações
Os achados do estudo evidenciam que a morbimortalidade por TB em Mato Grosso está associada diretamente com as desigualdades socioeconômicas, condições de vida e dificuldades de acesso aos serviços de saúde para diagnóstico e tratamento da TB, e reforçam a necessidade de políticas públicas eficazes no enfrentamento da TB, sobretudo em indígenas matogrossenses.

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