27/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC12a - Infecções congênitas: zika e sífilis |
27622 - SÍFILIS EM GESTANTES E SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DE MATO GROSSO ENTRE 2008 E 2017
GILLIARD SOUZA LIMA - UFMT, JULIANA ILÍDIO DA SILVA - UFMT, ANGÉLICA FÁTIMA BONATTI - UFMT, BRUNA ARGÔLO SOARES - UFMT, LUBIA MAIELES GOMES MACHADO - UFMT, ALESSANDRA DE SOUZA LIMA - UNEMAT, PATRÍCIA HARANAKA IDE - UFMT, LUCIANA CRISTINA GHISI - UFMT
Apresentação/Introdução
A sífilis em gestantes e a sífilis congênita mundialmente afeta um número elevado de gestantes e recém-nascidos, estudos estimam que no Brasil assim como no estado de Mato Grosso, há um aumento constante no número de casos notificados de sífilis em gestantes e congênita.
Objetivos
O objetivo desse trabalho foi analisar as taxas de detecção de sífilis em gestantes e sífilis congênita no estado de Mato Grosso (MT), no período de 2008 a 2017.
Metodologia
Trata-se de um estudo ecológico descritivo, que estimou o comportamento da sífilis em gestantes e a sífilis congênita em MT. Foi considerado na análise, as taxas de detecção de sífilis na gestação e de sífilis congênita em MT e o ano de diagnóstico. O indicador utilizado baseou-se em dados provenientes dos Sistemas de Informação em Saúde: Sistema de informação de agravos de notificação (SINAN), disponibilizados pelo DATASUS. O cálculo foi realizado no programa Microsoft Excel por meio da razão entre o número de casos por ano, dividido pelo número de nascidos vivos por ano (NV) no estado de MT entre 2008 e 2017, multiplicados por mil.
Resultados
Ao avaliar as taxas de detecção de sífilis em gestantes e de sífilis congênita em MT, percebeu-se um aumento gradativo a cada ano. O valor estimado das taxas de detecção de sífilis em gestantes no ano de 2017 (10,84 casos/1000 NV) foi expressivo em relação ao ano de 2008 (3,21 casos/1000 NV), pois evidencia o aumento de mais que o dobro da taxa. No ano de 2016 (8,19 casos/1000 NV) em comparação com o ano de 2017, houve o aumento de 32,35% da taxa. A taxa de detecção de sífilis congênita no ano de 2017 (6,05 casos/1000 NV) apresentou o aumento de mais que o triplo quando comparada com a taxa de detecção de 2008 (1,42 casos/1000 NV).
Conclusões/Considerações
O presente trabalho evidencia que há necessidade de estudos sobre os possíveis fatores associados que possam estar contribuindo para o aumento da sífilis em gestantes e da sífilis congênita no estado de Mato Grosso, pois, o aumento dessa patologia em gestantes e recém-nascidos pode ser o reflexo de falhas no processo de planejamento, aplicabilidade e ações no âmbito da saúde pública.
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