Comunicações Orais Curtas

27/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC12a - Infecções congênitas: zika e sífilis

27584 - INCIDÊNCIA DE SÍFILIS CONGÊNITA NAS MAIORES CAPITAIS DO BRASIL: RIO DE JANEIRO (RJ), SÃO PAULO (SP), BRASÍLIA (DF) E SALVADOR (BA)
ZANDONAITY SOARES TEIXEIRA DE ASSIS - UFSC, PATRICIA HAAS - UFSC, KARINA MARY PAIVA - UFSC, VANESSA PEREIRA CORRÊA - UFSC


Apresentação/Introdução
O impacto causado pela reemergência da sífilis na população nos últimos anos, sua importância e magnitude epidemiológica, vem configurando-a como um problema de saúde pública. As mudanças no processo saúde doença tem exigido dos gestores e das políticas públicas uma reestruturação, como forma de garantir o cuidado integral em saúde.


Objetivos
Identificar a incidência de sífilis congênita nas capitais de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Distrito Federal entre 2001 e 2013 e verificar o impacto desses indicadores de saúde na saúde pública.


Metodologia
Estudo do tipo transversal retrospectivo com análise dos dados obtidos pelos indicadores de saúde do DATASUS. Os dados foram tabulados em uma planilha do excel e dois pesquisadores independentes fizeram análises baseadas em gráficos de tendência por anos e capitais. A pesquisa foi realizada entre julho e agosto de 2017. Posteriormente, foi comparado o resultado aos indicadores de saúde com as ações existentes de prevenção, controle e da sífilis no Brasil.


Resultados
A cidade do Rio de Janeiro registra as maiores taxas de novos de sífilis, com pico de incidência em 2012 (0,279%). Além disso, em 2011 e 2012 esteve significativamente acima do esperado. Enquanto a tendência eram taxas de incidência abaixo de 0,150%, o município apresentou 0,265% em 2011 e 0,279% em 2012. Em 2013 teve queda significativa, apresentando taxa de 0,053%. Na sequência, Brasília apresenta as maiores taxas de incidência. No entanto, a maior taxa foi registrada no ano de 2007 (0,091%). Com a exceção de Salvador (BA), todas as capitais estudadas apresentaram taxas de incidência abaixo do esperado no ano de 2013.


Conclusões/Considerações
A incidência de sífilis congênita vem aumentando quando comparado ao ano de 2001. Ao buscar ações em saúde existentes no Brasil, percebe-se o aumento de campanhas após o ano de 2012. No entanto, houveram anos entre 2001 e 2013 que falava-se pouco sobre o assunto, acredita-se que devido a queda no número de casos novos na época. Ao comparar esses dados, comprova-se a importância das ações de controle da sífilis gestacional e congênita.

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