Comunicações Orais Curtas

28/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC1h - Hipertensão

25740 - VALIDADE DE CRITÉRIO DO AUTORRELATO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL POR TRABALHADORES
RAFAEL CAVALCANTE MOTA - UFBA, RITA DE CÁSSIA PEREIRA FERNANDES - UFBA


Apresentação/Introdução
Sexo, etnia e aspectos socioeconômicos são alguns dos fatores de risco para HAS. Essas características se concentram em diferentes categorias de trabalhadores, sugerindo maior magnitude e oportunizando estratégias específicas para seu enfrentamento. Autorrelato pode ser promissor para ampliar o diagnóstico epidemiológico da HAS, favorecendo intervenções sobre este agravo no ambiente de trabalho.


Objetivos
Testar a validade de critério do autorrelato de Hipertensão Arterial Sistêmica, em comparação com medidas aferidas de Pressão Arterial.


Metodologia
Foram analisados dados de inquérito de 2007, com 404 indivíduos, de serviço do judiciário na Bahia. Questionário foi aplicado por entrevistador, profissional de saúde de nível superior, perguntando-se aos trabalhadores: “Alguma vez lhe disseram que tem pressão alta?”, “Tratou ou trata sua pressão alta?”, além de serem realizadas duas medidas de PA. O padrão-ouro foi a média das duas medidas, com PAS ≥ 140mmHg, e ou PAD ≥ 90mmHg, mais uso regular de anti-hipertensivos, à qual se comparou o autorrelato sobre a presença de HAS. Calcularam-se sensibilidade, especificidade, valores preditivos e razões de probabilidade (RPP, RPN). A análise dos dados foi feita com softwares SPSS e Excel.


Resultados
Houve 115 autorrelatos de HAS (28,5%) e 121 casos (30,0%) de HAS pelas aferições ou uso regular de anti-hipertensivo.
Dados válidos para o autorrelato de HAS, aferição da pressão e tratamento regular foram obtidos de 391 indivíduos. Desses, 79 foram hipertensos pelo autorrelato e 119 através da medida objetiva, caracterizando Sensibilidade (S) de 66,39%.
Não eram hipertensos simultaneamente pelo autorrelato e medida objetiva 239 indivíduos, dentre 272 realmente livres de HAS pelo padrão-ouro, caracterizando Especificidade (E) de 87,87%.
Obteve-se: Valor Preditivo Positivo = 70,54%, VPN = 85,66%, RPP = 5,47 e RPN = 0,383 para o autorrelato de HAS comparado às medidas diretas.


Conclusões/Considerações
Os indicadores de validade aqui descritos são compatíveis com os de dois estudos dedicados a investigar a validade do autorrelato de HAS no país (LIMA-COSTA, 2004; CHRESTANI, 2009). Contribui-se, assim, para ampliar o uso do autorrelato de HAS em populações, como tem sido feito no VIGITEL, favorecendo medidas de controle deste agravo cuja magnitude tem determinado alto custo social, com incapacidade para o trabalho e redução da qualidade de vida.

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