28/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC1h - Hipertensão |
24515 - UTILIZAÇÃO DO HIPERDIA COMO FERRAMENTA DE MONITORAÇÃO E ADESÃO AO TRATAMENTO DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS GIOVANNA ROCHA SANTANA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ, LUCAS VINICIUS REZENDE DE MORAIS - UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ, ANA LAURA GOES SALVIANO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ, PABLO STEVAN BARBOSA DE CARVALHO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ, LUCAS GIANNINI DE OLIVEIRA CONRADO ARRUDA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ, GINO MORETO TERAMUSSI - UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ, IAGO LUAN SILVEIRA DA SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
Apresentação/Introdução A Hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus são doenças crônicas não transmissíveis apontadas como fatores de risco para doenças cardiovasculares. A chance de associação de tais doenças em um mesmo paciente é cerca de 50%, o que requer um manejo conjunto na maioria dos casos. Para tanto, em 2002, foi criado o Plano de Reorganização da atenção à HAS e DM - Hiperdia (SOUZA et al., 2014).
Objetivos Esse trabalho visa ressaltar a importância do Hiperdia na melhoria da qualidade de vida dos brasileiros visto que o programa trata a fundo a HAS e DM estabelecendo diretrizes para ampliar ações de prevenção, diagnóstico, controle dessas doenças.
Metodologia Foram pesquisados nos bancos de dados Scielo, DATASUS e Bireme artigos e informações que se adequassem a estrutura do trabalho. Foram utilizadas as palavras e frases “Hiperdia”, “importância do Hiperdia” e “resultados Hiperdia”, sendo selecionado e incluídos artigos cujos temas ou resumos se mostravam adequados a revisão proposta, restringindo-se a artigos em língua portuguesa e com data de publicação entre os anos de 2008 e 2011. Além disso, foi retirado dados do sistema de cadastro do Hiperdia, mantido pelo Ministério da saúde.
Resultados O Hiperdia é uma importante ferramenta no acompanhamento das doenças crônicas não-transmissíveis, HAS e DM, o programa trabalha de forma ativa, levando educação em saúde, esclarecendo dúvidas sobre a prevenção, diagnóstico e tratamento dessas doenças. Nesse sentido, vale destacar alguns aspectos positivos do programa, participantes do Hiperdia afirmam que o programa contribuiu para a adesão ao tratamento da HAS e/ou DM em 92,31% dos casos (LIMA; GAIAL; FERREIRA, 2012). Outro dado relevante de ser destacado é o percentual de pacientes que afirmam ter melhorado a qualidade de vida após a adesão o acompanhamento, chegando a quase 90% (LIMA; GAIAL; FERREIRA, 2012).
Conclusões/Considerações Diante de tudo que foi discutido é preciso ressaltar a importante intervenção realizada pelo Programa Hiperdia e pelos profissionais de saúde envolvidos. Essa forma de lidar com a HAS e DM melhora o tratamento e hábitos de vida da população, diminuindo os prejuízos para os portadores dessas doenças crônicas não-transmissíveis, sendo assim uma ferramenta imprescindível na Atenção Primária à Saúde.
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