Comunicações Orais Curtas

28/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC1h - Hipertensão

23594 - ANÁLISE DA ADESÃO AO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA NA ATENÇÃO BÁSICA
MALVINA THAIS PACHECO RODRIGUES - UFPI, KEILA RODRIGUES DE ALBUQUERQUE - AESPI

Apresentação/Introdução
As doenças cardiovasculares constituem a principal causa de morte em todo mundo. Importante fator de risco para doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, a hipertensão arterial sistêmica, principal motivo para consulta e acompanhamento profissional na atenção básica, tem como um dos principais desafios terapêuticos, a adesão ao tratamento medicamentoso.


Objetivos
Analisar a adesão ao tratamento medicamentoso da HAS em hipertensos acompanhados pela Estratégia Saúde da Família


Metodologia
Estudo transversal, com 682 hipertensos, acompanhados pelas equipes da estratégia saúde da família em Teresina- Piauí. A adesão ao tratamento da hipertensão foi medida pelo Questionário de Morisky-Green-Levine. As variáveis explicativas investigadas, foram, características sóciodemográficas, estilo de vida, fatores clínicos e terapêuticos. Na análise bivariada, utilizou-se o teste qui-quadrado de Pearson (χ2) para associar as variáveis qualitativas, e o teste T de Student, para análise das variáveis quantitativas. Considerou-se associação com p<0,20, e para explicar o efeito conjunto das variáveis, utilizou-se a Regressão Logística Múltipla (RLM), com critério de significância de p< 0,05.


Resultados
Os resultados mostraram baixa prevalência da adesão, correspondendo a 35,5%. Quanto aos fatores associados, o estudo mostrou que a maior chance de adesão se deu entre pessoas do sexo masculino, e, entre aqueles com idade igual ou superior aos 62 anos, que apresentaram pressão arterial controlada e assiduidade no acompanhamento profissional. Associados a menor chance de adesão, foram identificados, o consumo de álcool e a presença de reações adversas medicamentosas.


Conclusões/Considerações
Concluiu-se, então, que apesar da maioria dos participantes apresentarem pressão arterial controlada, houve baixa prevalência na adesão ao tratamento medicamentoso anti-hipertensivo, o que requer ações estratégicas na atenção básica, a fim de qualificar a atenção ao hipertenso, de modo a promover sua adesão e redução de agravos associados à HAS.

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