Comunicações Orais Curtas

28/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC1h - Hipertensão

21257 - HIPERTENSÃO ARTERIAL E SEU IMPACTO EM QUEDAS NOS IDOSOS RESIDENTES EM DOMICÍLIOS
ROSIMERY CRUZ DE OLIVEIRA DANTAS - UFCG, ALBA REJANE GOMES DE M. RODRIGUES - UFCG, DAVIDSON CRUZ DE OLIVEIRA DANTAS - UFRN, THAELMANNA INÊS GOMES DE MOURA RODRIGUES - FIPS, JOSÉ CÉSAR ASSEF - FCMSC-SP


Apresentação/Introdução
A Hipertensão Arterial (HA) e a queda se configuram como graves problemas de saúde pública. No Brasil a HA é o agravo mais prevalente na população de idosos e eleva o risco de quedas e fraturas neste contingente populacional. A queda se dá em decorrência da perda total do equilíbrio postural e tem como consequências principais: fraturas, risco de morte e de institucionalização


Objetivos
Identificar a relação da hipertensão arterial como fator de risco para quedas em idosos


Metodologia
Estudo Transversal, quantitativo, realizado em Patos-PB. Coleta realizada de setembro/2015 a Junho/2016. Amostra probabilística de 316 idosos, selecionada por conglomerados e abordados de forma intencional. Coleta realizada com o instrumento validado Fall Risk Score. Critérios de inclusão: 60 anos e mais, cadastrado e acompanhado na unidade. Exclusão: <60 anos, acamado, incapacidade de deambular, enfermidade incapacitante. Análise estatística descritiva realizada com o pacote estatístico SPSS 20.0, utilizando proporção e média, teste Qui Quadrado e risco relativo (RR). Estudo aprovado pelo comitê de ética das Faculdades Integradas de Patos, sob número 962.318


Resultados
Amostra composta em 68,4% de mulheres. Idade média de 73 anos (desvio padrão 9): 40,5% na faixa etária de 60 a 69 anos, 36,4% de 70 a 79 anos e 36,4% de 80 a 99 anos. A HA esteve presente em 77,2% dos sujeitos, e destes 70,5% referiu episódio de queda. As variáveis HA (p=0,005, RR= 1,2 e IC= 75,7– 86,2) e uso de anti-hipertensivo (p=0,003, RR=1,3 e IC= 64,8 – 76,1) apresentaram associação significativa com queda e se revelaram fatores de risco para quedas. A queda interfere na qualidade de vida do idoso, limita a realização de suas atividades diárias e pode ocasionar internações, causando prejuízos biológicos, sociais e financeiros, também, extensivos à família e sociedade


Conclusões/Considerações
A HA e a queda se tornam mais frequentes com o avançar da idade. Os anti-hipertensivos ampliam a multifatorialidade da queda. Cabe aos profissionais de saúde, familiares, cuidadores e gestores um acompanhamento integral do idoso, e a adoção de medidas que otimizem a qualidade de vida do idoso, sua segurança, controle da hipertensão, diminuição do uso de anti-hipertensivos, redução da ocorrência de quedas, prevenção de complicações

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