29/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC1j - pesquisa em DCNT 3 |
26252 - EFEITO CUMULATIVO DOS COMPONENTES DA SÍNDROME METABÓLICA NA DEFICIÊNCIA DE TESTOSTERONA EM HOMENS MONIQUE TONANI NOVAES - UEFS, ANNA PALOMA MARTINS ROCHA RIBEIRO - UEFS, ALESSANDRA RABELO GONÇALVES FERNANDES - UEFS, CAROLINE SANTOS SILVA - UEFS, BRENO BATISTA DE OLIVEIRA - UEFS, ANA CAROLINA SILVA ASSUNÇÃO - UEFS, CARINA OLIVEIRA SILVA GUIMARÃES - UEFS, UESLEI MENEZES DE ARAUJO PEREIRA - UEFS, NÚBIA SAMARA CARIBÉ DE ARAGÃO - UEFS, JOSÉ DE BESSA JUNIOR - UEFS
Apresentação/Introdução Estudos têm demonstrado que síndrome metabólica (SMet) e seus componentes, como fatores de riscos de doença cardiovascular, diabetes, neoplasias e maior mortalidade, estão também associados a baixos níveis de testosterona(T). A despeito desta inconteste associação, o efeito incremental dos componentes da SMet na deficiência de testosterona (DT) e sua magnitude não foi adequadamente estabelecida.
Objetivos Investigar a associação de níveis de testosterona e SMet em homens de 45 a 75 anos de idade avaliados num programa de saúde masculina.
Metodologia Foram revistos prontuários de 1207 homens com idade média de 58,82±8,29 anos (45‐75 anos) avaliados num programa de Saúde do Homem no período de janeiro de 2014 a agosto de 2016. Além da história clínica, exame físico e dosagem do PSA, avaliou‐se presença de hipertensão, circunferência abdominal (CA), diabetes e o perfil lipídico sérico (HDL e triglicérides). SMet foi diagnosticada quando 3 ou mais fatores estivessem presentes. DT foi definido como testosterona total sérica menor que 300 ng/dl.
Resultados Prevalência geral DT foi de 23,28%, a idade não diferiu entre aqueles com (59,39±8,30) e sem DT(58,65±8,28) (p=0.189). Diagnóstico de SMet ocorreu em 34,29% dos homens e associou‐se à DT (OR=3.29 IC 95% 2.49‐4.29)(p <0,001). Níveis séricos medianos de T decrescem com o aumento do número de componentes de SMet, respectivamente: 466[373‐593] 420[338‐553] 397[308‐513] 356[292‐441] 306[242‐416] 267[212‐383] ng/dl para 5,4,3,2,1,0 componentes (Pearson r=0,975 IC 95% 0,786‐0,997) (p=0001). Prevalência de DT aumentou com a elevação do número de componentes. Em homens eutróficos foi de 8,9% e respectivamente 14,4%,21,9%,27,7%,48%, 54% nos sujeitos com 1,2,3,4,5 componentes (Speramn r=‐1) (p=0.0028).
Conclusões/Considerações A idade não diferiu entre os grupos. Observou‐se estreita correlação entre o aumento da prevalência de DT bem como significativo decréscimo dos níveis da T com aumento do número de componentes da SMet, o que reforça a importância dos mesmos na gênese e manutenção do hipogonadismo. Os níveis de T, mais que uma condição associada à idade, podem ser compreendidos como marcadores de boa saúde ou de disfunções metabólicas.
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