27/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC1c - Agravos cardiometabólicos |
25601 - PREVALÊNCIA DE EXCESSO DE GORDURA CORPORAL POR MEIO DE DOIS INDICADORES DISTINTOS DE AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA EM ALUNOS DE DUAS ESCOLAS DO MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS-SC DOGLAS MANOEL MARTINS - GRADUANDO EM EDUCAÇÃO FÍSICA PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. BOLSISTA DE EXTENSÃO DO PROGRAMA VIVER SAUDÁVEL – UFSC. FLORIANÓPOLIS, SANTA CATARINA., AMANDA DE SOUZA VIEIRA - GRADUANDA EM ENFERMAGEM PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. BOLSISTA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA CNPQ. MEMBRO DO GRUPO DE ESTUDOS SOBRE CUIDADOS DE SAÚDE DE PESSOAS IDOSAS (GESPI/UFSC). MEMBRO DO PROGRAMA VIVER SAUDÁVEL – UFSC. FLORIANÓPOLIS, SANTA C, LETÍCIA MEDEIROS LARROYD - GRADUANDA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. MEMBRO DO PROGRAMA VIVER SAUDÁVEL – UFSC. FLORIANÓPOLIS, SANTA CATARINA., ELISA PIRES COLTRO - GRADUANDA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. BOLSISTA DE EXTENSÃO DO PROGRAMA VIVER SAUDÁVEL – UFSC. FLORIANÓPOLIS, SANTA CATARINA., LETÍCIA BRIGHENTE - GRADUANDA EM NUTRIÇÃO PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. MEMBRO DO PROGRAMA VIVER SAUDÁVEL – UFSC. FLORIANÓPOLIS, SANTA CATARINA., LAURA GRASEL RODRIGUES - GRADUANDA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. MEMBRO DO PROGRAMA VIVER SAUDÁVEL – UFSC. FLORIANÓPOLIS, SANTA CATARINA., CARLA CRISTINA THOBER CHARÃO - DOCENTE DO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS DO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Apresentação/Introdução O excesso de gordura corporal é um dos fatores de risco comuns e modificáveis relacionados às principais doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como diabetes, câncer, doenças respiratórias e cardiovasculares. Para estabelecer o estado nutricional de determinada população pode-se aplicar o cálculo do índice de massa corporal (IMC) e/ou o de percentual de gordura.
Objetivos Avaliar a prevalência do excesso de gordura corporal nos escolares dos 8os anos do ensino fundamental e 2os anos do ensino médio de duas escolas estaduais do município de Florianópolis-SC no ano de 2017 utilizando dois indicadores distintos.
Metodologia Participaram do estudo 209 escolares de faixa etária entre 13 e 18 anos. Foi utilizado balança eletrônica para aferição do peso corporal, fita inelástica para medição de altura e plicômetro clínico tradicional para determinar a espessura do tecido adiposo. A fim de mensurar o percentual de gordura aplicou-se o protocolo de Guedes (1985) que determina dobras subcutâneas para mulheres: coxa, subescapular e ilíaca; e homens: abdominal, tricipital e ilíaca. Para calcular o IMC foi utilizada a equação: peso/altura². A coleta dos dados foi realizada no ambiente escolar, com prévia autorização dos pais e supervisão dos professores.
Resultados Dos 209 escolares, 91 (43,5%) eram do sexo masculino e 118 (56,5%) do sexo feminino. Apresentaram IMC acima do desejável, ou seja, acima de 25kg/m², 34 (16,3%) indivíduos, destes sendo 21 (17,8%) do sexo feminino e 13 (14,3%) do sexo masculino. Considerando que o percentual de gordura adequado pela medida das dobras subcutâneas para homens é entre 10,1 e 20% e para mulheres é entre 15,1 e 25%, encontramos 59 (28,2%) indivíduos dos analisados com excesso de gordura corporal, sendo que destes 21 (23,1%) eram do sexo masculino e 38 (32,2%) do sexo feminino. Quanto aos dois parâmetros analisados, foram encontrados 25 indivíduos (11,9%) a mais com alto percentual de gordura comparado ao IMC.
Conclusões/Considerações Apesar de predominantemente eutróficos, quase um terço dos avaliados apresentaram excesso de peso com destaque às adolescentes para ambos os indicadores. Os resultados estão de acordo com os encontrados em outras localidades (ÉRICA, 2015; BRASIL 2017). O grupo considerado em risco está sendo acompanhado sistematicamente para reversão do peso.
|