Comunicações Orais Curtas

28/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC1f - Diabetes

25794 - PRÁTICAS DE AUTOCUIDADO NO USO DE INSULINA EM PESSOAS COM DIABETES MELLITUS TIPO 2.
VALÉRIA PAGOTTO - UFG, LAÍS BÁRBARA FERREIRA - UFG, KASSYLA FERREIRA DOS SANTOS - UFG


Apresentação/Introdução
O uso de insulina requer uma série de cuidados que incluem sua dispensação, conservação, preparo, administração e descarte adequado. Embora seja a medicação hipoglicemiante mais efetiva, as dificuldades apresentadas pelos pacientes no manejo podem resultar em controle inadequado. Poucos estudos analisaram as práticas de autocuidado na atenção secundária.


Objetivos
Identificar as condições de saúde e as práticas de autocuidado relacionadas ao uso de insulina em pacientes diabéticos tipo 2 usuários da atenção secundária.


Metodologia
Estudo transversal com diabéticos tipo 2 em uso de insulina de ambulatório especializado. Os dados foram coletados no período de 1 ano em fichas de consulta de enfermagem. Foram analisadas aracterísticas demográficas, condições de saúde e clínicas, estilo de vida e práticas de autocuidado na insulinoterapia. A análise foi realizada no STATA 12.0. As variáveis foram analisadas de forma descritiva, e em análises de comparação foi utilizado o teste qui-quadrado ou exato de Fischer, considerando p<0,05. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (no CAAE 53869316.7.0000.5078).


Resultados
Das 128 pessoas analisadas, 58,1% eram mulheres, 42,5% idosos e 52,4% com 6-10 anos de estudos. Quanto aos cuidados: 57,5% conservavam em temperatura ambiente, 88,1% referiram aplicar gelada, 72,6% não avaliavam grumos, 23,5% não faziam homegeneização da NPH. O local mais frequente foi abdome (34,8%), seguido do braço (17,4%); 36,5% realizavam rodízio, frequentemente entre braço e coxa; 32,4% não realizavam prega cutânea, 19,0% referiram uso de bolsa térmica e/ou massagem para alívio de dor. Quanto aos insumos, 48,1% (n=51) utilizavam agulha de tamanho 13 mm e 75% relataram descarte em lixo domiciliar. Em todas as práticas de autocuidado, os níveis de hemoglobina glicada foram elevados.


Conclusões/Considerações
Embora se trate de um centro especializado de atendimento em DM2 do SUS, o número elevado de práticas inadequadas e a ampla variabilidade de condutas encontradas neste estudo, sinalizam a necessidade de intensificar as ações de atenção a essas pessoas, uma vez que parte apresentava elevado risco cardiovascular e de complicações.

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