27/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC1b - Avaliação de atenção aos pacientes com câncer |
25511 - PREVALÊNCIA DE HIPOVITAMINOSE E OS ÍNDICES DE RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA EM D EM HOMENS AVALIADOS NO PROGRAMA DE DETECÇÃO PRECOCE DE CÂNCER DE PRÓSTATA VLADHIA MACHADO DA ROCHA - UEFS, CAROLINE SANTOS SILVA - UEFS, ALESSANDRA RABELO GONÇALVES FERNANDES - UEFS, ANNA PALOMA MARTINS ROCHA RIBEIRO - UEFS, MICHELE DOS SANTOS LIMA - UEFS, CARINA OLIVEIRA SILVA GUIMARÃES - UEFS, MONIQUE TONANI NOVAES - UEFS, MATEUS ANDRADE ALVAIA - UEFS, LEOPOLDO PIRES DA SILVA NETTO - UEFS, JOSÉ DE BESSA JÚNIOR - UEFS
Apresentação/Introdução Evidencias demonstram associação entre hipovitaminose D e diversos agravos à saúde. A principal fonte de vitamina D (VD) é a síntese na pele a partir da exposição à radiação ultravioleta, no entanto variações sazonais dos níveis séricos da VD foram pouco estudadas principalmente em regiões tropicais. No país estes estudos são raros e desconhecemos estudos semelhantes nas regiões Norte ou Nordeste
Objetivos Avaliar a prevalência da hipovitaminose D e investigar possível variação sazonal, correlacionando níveis séricos de 25(OH)D em homens avaliados no programa de rastreio de câncer de próstata com os Índices de Radiação Ultravioleta (IUV).
Metodologia Trata-se de um estudo transversal, observacional. Foram analisados prontuários de 740 homens submetidos voluntariamente à avaliação clínico-laboratorial no programa de avaliação da saúde do Homem, em uma clínica urológica situada em Feira de Santana- Bahia(12º15'S) no período de abril de 2015 a março de 2016. Hipovitaminose D foi definida como a concentração sérica de 25(OH)D<30 ng/ml. Para avaliação da radiação solar no período foram utilizados boletins com a previsão diária dos IUVs em Feira de Santana provenientes do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA). O estudo foi aprovado pelo CEP/UEFS(CAAE: 32407814.9.0000.0053)
Resultados A prevalência de hipovitaminose foi de 31,62% [28,37-35,06%] IC95%. A idade dos sujeitos com e sem hipovitaminose foi semelhante, respectivamente, 58,44±10,46 e 58,71±12,32 anos (p= 0,775). Os valores da 25 (OH)D diferiram significativamente nas estações do ano e foram maiores no verão e outono (36,48 ± 10,04 e 36,63 ± 8,907) do que no inverno e primavera (33,56 ± 9,637 e 33,33± 8,79) (p<0,001). Analisados em conjunto houve maior prevalência de hipovitaminose nos sujeitos avaliados inverno/primavera quando comparados aos do 1° semestre (verão/outono), 37,80% x 25,34% (RP= 1,49[1,20-1,86] IC95%) (p<0,0001). Os valores medianos de IUV nesta região no período foram 11[9-12].
Conclusões/Considerações A Hipovitaminose D acomete aproximadamente em 1/3 dos sujeitos e pode demonstrar variação sazonal nos níveis séricos de 25(OH) D numa região tropical, de baixa latitude e insolação abundante durante todo o ano. Isto demonstra a importância dos hábitos individuais de exposição e proteção solar, bem como fatores intrínsecos como cor da pele e comorbidades associadas na gênese e manutenção desta condição
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