Comunicações Orais Curtas

27/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC1b - Avaliação de atenção aos pacientes com câncer

22467 - QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM CÂNCER EM QUIMIOTERAPIA EM HOSPITAIS DE BELO HORIZONTE
DANIELA PENA MOREIRA - UFMG, GIOVANA PAULA REZENDE SIMINO - UFMG, MARIANGELA LEAL CHERCHIGLIA - UFMG


Apresentação/Introdução
As neoplasias malignas caracterizam-se pelo crescimento desordenado das células, podendo invadir tecidos locais e vizinhos, bem como disseminar regionalmente ou sistemicamente. Um dos principais tratamentos para o câncer é a quimioterapia antineoplásica, responsável por vários efeitos colaterais. Tais efeitos causam perdas na qualidade de vida (QV) dos pacientes e podem atrasar o tratamento.



Objetivos
Avaliar a qualidade de vida (QV) de pacientes com câncer em quimioterapia antineoplásica em hospitais de Belo Horizonte no primeiro e no segundo ciclo do tratamento.


Metodologia
Estudo longitudinal, prospectivo, descritivo, com abordagem quantitativa. Foram incluídos 315 pacientes com diagnóstico de câncer, com 18 anos ou mais, que estavam iniciando tratamento quimioterápico pela primeira vez. Para a coleta de dados sóciodemográficos e clínicos, foi utilizado um instrumento elaborado pelos pesquisadores e prontuário dos pacientes. Para avaliar a QV foi aplicado o EORTC QLQ-C30 versão 3.0 em dois momentos. A distribuição dos escores do QLQ-C30 não foi normal e foi checado através da análise de Kolmogorov-Smirnov. O teste de Wilcoxon foi usado para identificar diferenças na QV entre os dois momentos, considerando significativo o p-valor menor ou igual a 0,05.


Resultados
A maioria dos pacientes era do sexo feminino (62,5%), casada (53%), com média de idade de 56,2 anos, se autodeclarou de cor parda (56,2%) e estava em estágio avançado do câncer na data do diagnóstico (70,8%). A neoplasia mais frequente foi a da mama (18,7%), seguida do colorretal (17,5%) e colo do útero (14,0%). Ao comparar a QV nos dois momentos, observou-se que não houve diferença significativa no estado de saúde geral/QV dos pacientes, entretanto houve diferença significativa na função emocional (p<0,001) e no sintoma dor (p=0,001), com uma melhoria no segundo ciclo. No sintoma náusea e vômito (p<0,001) e diarréia (p=0,014) houve uma piora no segundo ciclo.


Conclusões/Considerações
A quimioterapia pode trazer alguns impactos relevantes na QV dos pacientes. Avaliar a QV é importante devido às mudanças das prevalências das doenças crônicas e do aumento da sobrevida, auxiliando na produção do conhecimento no âmbito da saúde e nas tomadas de decisões nas políticas públicas. Além disso, medir a QV contribui para o conhecimento do estado de saúde do paciente, subsidiando as condutas dos profissionais da saúde.

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