28/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC1e - Relatos de experiências em DCNT 2 |
27001 - HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO PATRÍCIA CARLA DOS SANTOS - CEINFO/SMS/SP, MARIA CRISTINA SCUOTEGUAZZA SALGADO MINARI - SMS/SP, HELIO NEVES - CEINFO / SMS / SP
Apresentação/Introdução O envelhecimento populacional, as mudanças nos padrões de alimentação e a redução da atividade física são algumas das condições da vida moderna que levaram ao crescimento da participação das doenças crônicas não transmissíveis no perfil de morbimortalidade e a hipertensão arterial é um dos agravos crônicos altamente prevalentes na população, merecendo especial atenção das políticas de saúde.
Objetivos Estimar a prevalência de HAS, na população de 20 anos e mais, residente em área urbana do MSP, segundo variáveis socioeconômicas e demográficas e identificar fatores associados ao diagnóstico e comorbidades.
Metodologia Os dados foram extraídos do inquérito ISA Capital 2015 que investigou a situação da saúde da população residente em área urbana no Município de São Paulo (MSP). Foi realizada amostragem probabilística estratificada, com sorteio em dois estágios (setores censitários e domicílios) e considerados como domínios os grupos de: adolescentes (12-19 anos), homens e mulheres adultos (20-59 anos), e homens e mulheres idosos (60 anos ou+) e as regiões de saúde do MSP. Foi considerada a prevalência de hipertensão arterial na população de 20 anos e mais, estratificado em adultos (20-59 anos) e idosos (60 anos e+), segundo sexo e região de residência.
Resultados Houve aumento da prevalência (%) de hipertensão em pessoas com 20 anos ou mais entre 2003 (17,0%) e 2015 (23,2%). As mulheres apresentam maior prevalência de hipertensão em relação aos homens. A partir dos 40 anos, observa-se um aumento da prevalência da hipertensão, com mais da metade das pessoas com 60 anos e mais tendo referido ter esta doença. Não foi verificada diferenças nas prevalências de hipertensão entre as Regiões de Saúde. O colesterol elevado é a comorbidade mais prevalente, chegando a quase 1/3 dos casos (31,5%), seguida do diabetes (23,1. Entre os idosos, as prevalências são mais elevadas: colesterol elevado (42,1%) e diabetes (31,5%).
Conclusões/Considerações A contribuição no aprimoramento deste conhecimento oferece mais subsídios para o enfrentamento das dificuldades encontradas no controle da hipertensão. É necessário estabelecer estratégias que encorajem práticas de promoção da saúde, planejamento de ações coletivas e projetos terapêuticos individuais, com a finalidade de obter maior adesão ao seguimento adequado e efetivo no controle desta doença.
|