27/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC1a - Relatos de experiências em DCNT 1 |
25682 - TRATAMENTO DA DOENÇA DE ALZHEIMER FORNECIDO PELO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE NO NORDESTE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
MARIANA ARAÚJO PINTO LUCENA - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA, MICHELLE SALES BARROS DE AGUIAR - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA, FELIPE MATEUS DOS SANTOS MORAES - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA, GABRIEL PEREIRA REICHERT - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA, LAÍS NÓBREGA VIEIRA - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA, LUCAS FERNANDES DA CÂMARA - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA, LUCAS FERREIRA LINS - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA, NATHALIA DE FARIA BALDO BARBOSA - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA, VIVIANE FERNANDES MAGALHÃES - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA, CAMILA DUARTE DE ALMEIDA - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA
Período de Realização
A pesquisa ocorreu entre os meses de Novembro de 2017 a Janeiro de 2018.
Objeto da Experiência
Neste trabalho, foi pesquisado um paciente da USF, do sexo masculino, J.A., 70 anos, acamado, da comunidade de Laranjeiras, com o diagnóstico de Doença de Alzheimer (DA).
Objetivos
Apresentar a realidade do paciente J.A. da USF José Américo II, João Pessoa – PB, frente à eficácia do Programa de Assistência aos Portadores de Doença de Alzheimer no Nordeste, e relatar a experiência dos estudantes de Medicina do segundo período da UNIPÊ perante a gestão da saúde coletiva.
Metodologia
O estudo em questão trata de um relato de experiência, de caráter observacional e descritivo. Foram utilizados dados retirados do Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA) e informações adquiridas de bancos de dados: Scielo, Bireme e PubMed. Foram realizadas visitas à Unidade de Saúde da Família – USF José Américo II, João Pessoa – PB, para a coleta do caso clínico estudado, com o auxílio do agente comunitário de saúde (ACS) e da equipe multidisciplinar.
Resultados
Com o aumento da prevalência de doenças crônicas não transmissíveis devido ao envelhecimento populacional, o Programa de Assistência aos Portadores de Doença de Alzheimer não abrange a estimativa prevista e apresenta distribuição heterogênea dos medicamentos anticolinesterásicos no país, tendo a região Nordeste uma cobertura de 14,36%. A memantina, incorporada no final de 2017, não possui registros significativos e ampla distribuição. Menos da metade dos usuários conseguem usufruir do benefício.
Análise Crítica
Este trabalho foi realizado a partir da vivência de estudantes do componente curricular Atenção Primária em Saúde à Comunidade II, por meio do caso clínico do paciente J.A. portador da DA e atendido pela USF José Américo II. O mesmo faz uso de cloridato de memantina, o qual é fornecido gratuitamente pelo SUS, porém sua aquisição é dificultada por barreiras como a disponibilidade, acessibilidade geográfica e falta de locomoção do paciente. Tais aspectos culminaram na rápida progressão da doença.
Conclusões e/ou Recomendações
A taxa de cobertura do programa para os portadores de DA foi baixa na região Nordeste, por possível subdiagnóstico da doença, comprovando deficiência em sua eficácia. Assim, cria-se um panorama para os estudantes de medicina de que ainda há grandes avanços a serem feitos, como uma melhor gestão e investimento em estudos epidemiológicos que investiguem as notificações da DA, para enfim organizar um planejamento adequado de distribuição equitativa.
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