27/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC1a - Relatos de experiências em DCNT 1 |
23408 - FORMAÇÃO DE GRUPO COMO ESTRATÉGIA PARA CONTROLE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E DIABETES MELLITUS MARIA ALBANETE SANTOS DE LIMA - SMS-JP/FCM-JP, LARISSA DE SOUZA RABELO - SMS-JP/FCM-JP, DENISE MOTA ARARIPE PEREIRA FERNANDES - SMS-JP/FCM-JP, CLEITON SANTOS RODRIGUES DA SILVA - SMS-JP
Período de Realização Maio de 2017 à Fevereiro de 2018.
Objeto da Experiência Refletir sobre a experiência de um grupo operativo como recurso para promover conhecimento e autocuidado a fim de reduzir o risco de complicações.
Objetivos Desenvolver um grupo voltado para portadores de HAS e DM, com abordagem multiprofissional, estimulando novas atitudes ante o estilo de vida, alimentação saudável, atividade física e saúde psicológica. Avaliar a percepção das pessoas, em relação à sua doença, para que assim o saber possa ser construído.
Metodologia Trabalho qualitativo que analisou a experiência de um grupo voltado para pessoas com HAS e DM. O processo iniciou com a exposição, pela médica-residente, de diversos casos de usuários com HAS e DM não controladas. A equipe pactuou 6 encontros quinzenais com dinâmicas para a troca de conhecimentos sobre as patologias e rodas de conversa ministradas pelo NASF. O usuário era convidado a participar da reunião de adesão e avaliava-se pressão arterial, glicemia capilar, peso, altura, circunferência abdominal.
Resultados O grupo possibilitou aos usuários a partilha de angústias e esperanças para com as complicações da HAS e/ou DM, promovendo consciência pessoal sobre a enfermidade adquirida. A co-responsabilidade foi estimulada, no processo de mudança, e uma maior adesão ao tratamento. Houve fortalecimento do vínculo entre os participantes e a equipe, assim como socialização, troca de experiências e apoio mútuo. Formaram-se subgrupos, segundo a própria demanda, de caminhada e de terapia comunitária.
Análise Crítica A educação em saúde, com participação ativa da comunidade, proporciona informação, educação sanitária e aperfeiçoa as atitudes do usuário, oferecendo a equipe o exercício de “tradução” do saber para que os tratamentos tenham seus propósitos lougrados. Vários são os motivos que levam a não adesão ao tratamento, muitas vezes não ocorre compreensão ou esquecimento das recomendações, nesse contexto o grupo supre uma demanda de dinamismo e socialização fundamentais ao aprendizado.
Conclusões e/ou Recomendações No decurso dos atendimentos diários pôde-se observar um número importante de pacientes com níveis glicêmicos e pressões arteriais que não atingem as faixas terapêuticas a despeito do tratamento farmacológico empregado. A criação de um grupo operativo, com abordagem multiprofissional, deu a equipe mais uma possibilidade de investir em cuidado e aos usuários a auto responsabilidade necessária para manejo de uma condição crônica.
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